tag:blogger.com,1999:blog-44974886487447221482024-03-05T09:14:56.646-08:00RASTROS LAGARTENSESANÔNIMOS DO CAÇUÁ LAGARTENSERenato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.comBlogger55125tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-20051308257618714512022-08-31T11:47:00.003-07:002022-09-01T05:22:14.294-07:00LAGARTO ESPORTE CLUBE: EM CAMPO E ENCANTOS DE 1972<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge_OJtN5G0UMmd6BV3r7iW-tlh-YRJA16LKapYi-j80JVT8_CZYlsTf64GTGkdMvKPBNDo8mkcZhTmc8ZKsSZPfbsxO1glCWUnY6N8Yet3i2fHKNb4NSzE-PvDl69ZfbwTCjNqz91pVjkeIzjv9spzk2eYACT9_Qcp9LZR-MOpzaVPq6ZwO95DRkyKUg/s1280/WhatsApp%20Image%202022-08-31%20at%2014.09.02.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="990" data-original-width="1280" height="495" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge_OJtN5G0UMmd6BV3r7iW-tlh-YRJA16LKapYi-j80JVT8_CZYlsTf64GTGkdMvKPBNDo8mkcZhTmc8ZKsSZPfbsxO1glCWUnY6N8Yet3i2fHKNb4NSzE-PvDl69ZfbwTCjNqz91pVjkeIzjv9spzk2eYACT9_Qcp9LZR-MOpzaVPq6ZwO95DRkyKUg/w640-h495/WhatsApp%20Image%202022-08-31%20at%2014.09.02.jpeg" width="640" /></a></div><br /><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Belo,
Piranha, Dequinha, Guaraná, o que esses nomes têm em comum? O que eles
representam para história de Lagarto? Certamente para os jovens esses passariam
despercebidos. No entanto, os mais vividos, ao ouvir esses nomes, são
acometidos por um silêncio acompanhado de um leve sorriso que acusa o resgate
na memória de um período, que em outrora, vislumbrou momentos marcantes do
futebol lagartense.<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O
futebol, desde sua propagação nas camadas da sociedade, ganhou proporções que
encantam, arrastam multidões, despertam paixões criando vilões e heróis. Neste
cenário, Lagarto não ficaria a parte, somos exemplos desse clima de amor e às
vezes ódio, quando as cores que representam a terra da jaca estão em campo. E
foi assim, nesse ardente clima que na década de setenta, mais precisamente em
1972, a jovem equipe do Lagarto Esporte Clube (LEC) ganhava espaço e desbancava
os tradicionais times sergipanos, marcando em definitivo uma geração que tinha
o prazer de ir ao recém-inaugurado Paulo Barreto de Menezes, para assistir, nas
tardes de domingo, espetáculos que ainda hoje estão cravados na memória de
atletas e torcedores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Quando
a bola rolou no dia 03 de abril do corrente ano, muitos ficaram espantados ao
presenciarem um elenco que marcaria a temporada sergipana, em campo, nomes já
conhecidos por suas conquistas em equipes do Estado, a exemplo de Manoel Carlos
e Sinval, oriundos da campanha vitoriosa do Tricolor da Serra em 1969. Piranha,
que para muitos foi um dos maiores goleadores já vistos por essas plagas. Belo
(também campeão pelo Itabaiana) e sua velocidade empolgante que por onde
passava deixava sua marca sendo disputado por grandes clubes de diversas
regiões do Nordeste. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">No
entanto, a homogeneidade da equipe foi que aflorou diante dos seus adversários.
Com uma defesa segura, um meio campo compacto e um ataque avassalador, o
Lagarto não tomou conhecimento de seus adversários, a cada partida a certeza
que os representantes da terra da jaca era o time a ser batido. Para torcida alviverde
o grito de gol tornou-se uma prática rotineira, a estreia na competição já
demonstrara o que a torcida poderia esperar no certame, contra a tradicional
equipe do Santa Cruz de Estância, a esquadra verde e branca mostrou seu poder
de fogo, vencendo sem dificuldade por 5 a 3.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">No
segundo encontro a confirmação que 72 entrariam para a história, desta feita, o
time comandado pelo Capitão Hunaldo atropelou a equipe do Estanciano por 6 a 0,
destaque para Piranha assinalando três vezes no encontro, marcas que o daria o
título de artilheiro isolado da competição, um verdadeiro demolidor das defesas
adversárias, um atleta que desafiava as impossibilidades e simplesmente
dominava a grande área.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Os resultados
positivos foram acontecendo, os adversários eram tirados do caminho com
vitórias maiúsculas, a equipe do Capitão Hunaldo empolgava os seus admiradores,
2 a 0 no Itabaiana, 7 a 1 no Propriá, foram apenas alguns resultados que
deixavam os lagartenses esperançosos em ver sua equipe campeã pela primeira
vez. Após dois turnos e muitas polêmicas, chegavam a decisão: Clube Esportivo
Sergipe e o Lagarto Esporte Clube, 3 partidas decidiriam quem seria o campeão
do certame. A primeira foi realizada no Batistão, vitória para os donos da
casa, 1 a 0. Com a vitória, o Sergipe poderia sagra-se campeão em pleno
Barretão já na segunda partida, contudo, o Lagarto se agigantou e venceu por 2
a 1, com gols de Ginaldo e Dácio. Agora só restava um confronto, todos os
olhares estavam voltados para o Lourival Batista, frente a frente as duas
maiores forças do Estado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"> Em 1º de setembro, quando as equipes entraram
no tapete verde os objetivos eram diferentes, o Sergipe buscava o
tricampeonato, já o Lagarto tentava o seu primeiro título como profissional. Ao
rolar da bola os Alvirubros partiram para cima pressionando os lagartenses,
pressão que surtiu efeito quando aos 13 minutos Naninho abria o placar para o
time da capital, o gol não abalou os esmeraldinos, que partiram para cima e
buscaram o empate aos 26 minutos após o chute cruzado de Sinval que contou com
o desvio da defesa adversária. Com o empate, os papa-jacas se agigantaram e
tomaram conta da partida, mas, quando dominavam as ações foram surpreendidos
com o gol de Zé Pequeno, era o segundo do Sergipe. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Logo
no início da segunda etapa, um erro grotesco do árbitro da partida, o Sr Murilo
Duarte, mudaria os rumos do espetáculo após assinalar a marca da cal a favor do
Sergipe, os vermelhinhos ampliavam o resultado, prejudicando os alviverdes de
maneira inacreditável, a falha desestruturou a equipe que não conseguiu
reverter o quadro. Ao final da partida o Sergipe comemorava o título após uma
vitória por 4 a 2.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1025" style="height: 217.5pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 425.25pt;" type="#_x0000_t75">
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</v:imagedata></v:shape><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O
título não veio para a cidade de Lagarto, no entanto, o sentimento de dever
cumprido estava expresso no semblante dos atletas, dirigentes e torcedores. Uma
equipe recém profissionalizada dava seus primeiros passos de uma história
promissora, é bem verdade que ao longo dos anos, nossa agremiação viveu os
sabores e dissabores de um profissionalismo fascinante e decadente, vivendo de
incertezas, angustias e glórias.<o:p></o:p></span></p>
<span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span> </span><span> </span>Alguns atletas
daquela campanha inesquecível continuam ao nosso redor, como é fácil encontrar
pelas fervilhantes ruas da cidade, os nossos heróis de outrora, desconhecidos
por muitos, acolhidos por outros. Transcorridos 50 anos da decisão, homens como
Manoel Carlos e Israel podem em suas palavras nos levar em um passado não muito
distante e nos fazer recordar de episódios que ficaram marcados para sempre no
imaginário popular.</span></div></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_iZTL-LnaVKyxCEQ1sdSu-UhsSuWKzObz6rvi0tyvORxm6vUebz7rRoPTTYikYwFH1fUqw0Zz1iOrEdcssdSXyE5JK5V53wtonvmaI3uAY31l6DKSH2y-9lLsd0J_I5unECjaGZ1ABRnm5qukZro2iQ8W9hb_VDW2NI75qIzSiE3yH2TE1eRHsWJSpA/s1280/WhatsApp%20Image%202022-08-31%20at%2014.09.01.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="981" data-original-width="1280" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_iZTL-LnaVKyxCEQ1sdSu-UhsSuWKzObz6rvi0tyvORxm6vUebz7rRoPTTYikYwFH1fUqw0Zz1iOrEdcssdSXyE5JK5V53wtonvmaI3uAY31l6DKSH2y-9lLsd0J_I5unECjaGZ1ABRnm5qukZro2iQ8W9hb_VDW2NI75qIzSiE3yH2TE1eRHsWJSpA/w400-h306/WhatsApp%20Image%202022-08-31%20at%2014.09.01.jpeg" width="400" /></a></div><br /><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div><p><br /> </p>Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-81030829018264231552022-06-23T18:01:00.001-07:002022-06-23T18:06:53.943-07:00“O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS”: DO CHÃO DA SALA DE AULA À FINAL DA ONHB<p><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span> </span><span> </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-n1y_n9vF2YYtuOVDoSLFmrJRgntv0vVD_8OOYZUArfQVsHVE_cpLyYfmakl_DsRvViwz1UiDUt98AG0kpem0rf0iXeJX0_391FsMrWjAY7IEBHUJhmuaiOyjmxdfngehA8FEBWrzE0qi7br_5cnyVkjvSwqSQJA4D0LaH3bj3C4OyqngayLPW6fxhQ/s1024/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2021.00.10.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-n1y_n9vF2YYtuOVDoSLFmrJRgntv0vVD_8OOYZUArfQVsHVE_cpLyYfmakl_DsRvViwz1UiDUt98AG0kpem0rf0iXeJX0_391FsMrWjAY7IEBHUJhmuaiOyjmxdfngehA8FEBWrzE0qi7br_5cnyVkjvSwqSQJA4D0LaH3bj3C4OyqngayLPW6fxhQ/w640-h480/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2021.00.10.jpeg" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;"><span> </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;"><span> </span>Na
última quinta-feira (16), a Comissão Organizadora da 14ª Olimpíada Nacional em
História do Brasil (ONHB) convocou 320 equipes de todo país para a Grande Final
Presencial, que será realizada nos dias 20 e 21 de agosto, em Campinas/SP. Neste
ano, mais de 73 mil participantes, divididos em 18118 equipes dos 8º e 9º anos
do fundamental e do ensino médio, de escolas públicas e particulares, inscreveram-se para competição.</span></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV9TD4Zu0EPjOP0_6CTSRPyZzZabV28bi1nJfq4Cxz2MPEFDH4nUq4coDNylbo77JdVOJMe5StAjMSApK77JBWo4HtBh2tORAchXtbF2KZu-cZp6Z_KN9FalQLs2qiX-TfsNlhuLHIR8I8uGfNmuKF8bB7Z9LH9wxhXvQPa6Nkgf9LQE20S0JIHb3NtQ/s1080/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2020.57.18.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV9TD4Zu0EPjOP0_6CTSRPyZzZabV28bi1nJfq4Cxz2MPEFDH4nUq4coDNylbo77JdVOJMe5StAjMSApK77JBWo4HtBh2tORAchXtbF2KZu-cZp6Z_KN9FalQLs2qiX-TfsNlhuLHIR8I8uGfNmuKF8bB7Z9LH9wxhXvQPa6Nkgf9LQE20S0JIHb3NtQ/w200-h200/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2020.57.18.jpeg" width="200" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><span> </span>A
Olimpíada é realizada em seis fases online e a final presencial, com temáticas
diferenciadas,significativas e com abordagens muito mais reflexivas do que
eles estão acostumados a ver em sala de aula. Assim sendo, ela foi pensada para
que os discentes cresçam e amadureçam durante o processo. Envolvidos por essa auréola de conhecimento é
que Sergipe se inclui cada vez mais na competição. Nessa edição, o estado
contou com participação de 354 equipes, dentre as quais, 11 foram convocadas
para realização da prova final na UNICAMP.</span></div><span style="font-family: helvetica;"><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span> </span>Se Sergipe avança com resultados positivos na competição,
um dos motivos é o forte engajamento do município de Lagarto. Neste ano a
cidade estará representada por 10 equipes na fase final. Os alunos finalistas são
oriundos do Colégio José Augusto Vieira (CJAV), Colégio Nossa Senhora da Piedade
(CNSP), Grupo Escolar Pequeno Príncipe (GEPP) e Centro de Excelência Professor
Abelardo Romero Dantas (CEPARD). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span> </span><span> </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF7IwaGImMHuKciaggL8Hux4ruQZrR7n-VJ2gE3tdcIvl7Mlpth0cWwiQwnR9mXtK8-wEw8IC4ccCb8164pN62sYNwMxw8tEffj2XEEBjEeg4j4C-5sHVlC1V4BIp2-juaowuhUIvHMfpOpoEpwHS5C9NMRiC7MugVbsKyblF0Tgo04e5Dvruce-iUPQ/s1080/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2020.57.21.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: helvetica;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF7IwaGImMHuKciaggL8Hux4ruQZrR7n-VJ2gE3tdcIvl7Mlpth0cWwiQwnR9mXtK8-wEw8IC4ccCb8164pN62sYNwMxw8tEffj2XEEBjEeg4j4C-5sHVlC1V4BIp2-juaowuhUIvHMfpOpoEpwHS5C9NMRiC7MugVbsKyblF0Tgo04e5Dvruce-iUPQ/w200-h200/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2020.57.21.jpeg" width="200" /></span></a></div><span style="font-family: helvetica;"><span><div style="text-align: justify;"> Dentre os colégios participantes, o CJAV chega a sua 4ª
final consecutiva, desde a sua primeira participação, em 2019, que a Instituição
representa com louvor o estado de Sergipe e acumula resultados significativos,
já foram 6 medalhas conquistadas. Nesta edição, o colégio participou com 17
equipes (cada equipe é composta por três alunos e o professor orientador),
sendo que 4 delas alcançaram a tão sonhada vaga na fase final.</div></span><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span> </span><span> </span>Sabendo que o passado histórico deve nos mover e não nos
deixar apáticos, foi que as equipes: “GUERREIRAS DE JOANA D`ARC”, composta por
Ana Laura, Hilana Carvalho e Letícia Oliveira; “ARRETADAS DA HISTÓRIA”, formada
por Beatriz Moura, Emilly Lopes e Giselly Silva; “CÓDIGO DE SUCESSO”,
constituída por Clara Passos, Karen Tauanne e Letícia Pereira; e as “FÊNICES DA
HISTÓRIA”, idealizada por Eduarda Menezes, Rebeca Karoline e Giulia Vitória. Os
trios fascinados com a temática abordada ao longo da edição, “A Importância das
Mulheres na Sociedade Brasileira”. Descortinaram cada fase com muita destreza,
esmero e entusiasmo.</span></p><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2ggDIzmvqT_mWrYVrTy7ZQGiSRI2YA4_bBBr2K_4K9_uqb1LaVwPapfpcleV6-346Fs7tCaLJCAqwYOQDaXvabrIbSz76H6lRL6LJ24Q0hQQK__LDh5iLYP0h7rHbx6-K8WmwlcpEhbiAVWDALYtDWXPBlHde2UPjRCQvBmPRjKSpMDcTzPHLPSrZTQ/s1080/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2020.57.25.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: helvetica;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2ggDIzmvqT_mWrYVrTy7ZQGiSRI2YA4_bBBr2K_4K9_uqb1LaVwPapfpcleV6-346Fs7tCaLJCAqwYOQDaXvabrIbSz76H6lRL6LJ24Q0hQQK__LDh5iLYP0h7rHbx6-K8WmwlcpEhbiAVWDALYtDWXPBlHde2UPjRCQvBmPRjKSpMDcTzPHLPSrZTQ/w200-h200/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2020.57.25.jpeg" width="200" /></span></a></div><span style="font-family: helvetica;"><span> </span>Vale ressaltar que As Guerreiras de Joana D`arc se
consagraram como a melhor equipe de Sergipe nessa edição. Para Ana Laura só
mesmo quem está inserido no processo pode compreender os sentimentos que
afloram no participante. “Não vou dizer que é fácil, porque exige muito
esforço, tempo e paciência, mas vale a pena, eu aprendi muito com a olimpíada e
acabei literalmente me apaixonando (risos), e após a pandemia da covid, e de
tantas tentativas, conseguir ir pra Campinas é um sentimento mágico,
indescritível. É definitivamente a realização de um sonho, que carrego desde
2019, quando fiz pela primeira vez, mas por nenhum momento passou pela minha
cabeça ser a primeira equipe do estado. Tanto que até agora nem consigo
acreditar, é incrível, eu fiquei tão feliz que quase sai gritando na rua, nem dá
pra descrever a sensação, fiquei anestesiada”. As palavras da discente só
comprovam o que a competição é capaz de provocar naqueles que verdadeiramente
se envolvem em cada etapa.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNbUaKMav-lApCVp_RixxM1-cpDv8uDmIwIE8089bF1xbfMrGdHW9dm9R5Se3ErPauiulTs6lEiAFeNjVsKdlhbNgEqgzpDlZEX4GwzfyS56tx58mYCd8sjJlcWfaPT_WiV0hSC4j4_AHdkhEmwnDAdvePwZ2Nj7IwrhJz8KiI0z6ohiqM0iJCt9-mYA/s1080/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2020.57.24.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: helvetica;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNbUaKMav-lApCVp_RixxM1-cpDv8uDmIwIE8089bF1xbfMrGdHW9dm9R5Se3ErPauiulTs6lEiAFeNjVsKdlhbNgEqgzpDlZEX4GwzfyS56tx58mYCd8sjJlcWfaPT_WiV0hSC4j4_AHdkhEmwnDAdvePwZ2Nj7IwrhJz8KiI0z6ohiqM0iJCt9-mYA/w200-h200/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2020.57.24.jpeg" width="200" /></span></a></div><span style="font-family: helvetica;"><span><div style="text-align: justify;"> Quem também fez história nessa edição da olímpiada foi o
Colégio Nossa Senhora da Piedade (CNSP), Instituição que completa 75 anos na
vida educacional da cidade. Com uma educação que inspira para a vida, o colégio
sempre foi referência em um ensino de qualidade, na propagação de valores e no
respeito a cultura regional. Para coroar esse ano apoteótico, o CNSP comemora um
feito histórico, a convocação de duas equipes do 9º ano para se somarem aos
grandes centros educacionais do Brasil.</div></span><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span> </span><span> </span>Os alunos que participam da ONHB conhecem efetivamente a importância
da história em suas vidas. As mudanças, permanências históricas, a construção
do conhecimento e a nova forma de aprendizado foram fatores norteadores para as
equipes “CAÇADORAS DE DIANA”, arquitetada por Ana Beatriz, Letícia Vitória e
Laura Santos; e “OS PARAFUSOS”, idealizada por Priscila Vieira, Erick Victor e
Antônio Neto, se envolvessem como protagonistas do processo. Protagonismo que
foi marca das equipes durante todas as fases online.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMltzG9JIr9_V8YPL_cecc1Kwbg1r9H9I7ElItnlVwrJ9dvNcn4klVIblOx25SLkIx6N-N430COU8eT6iANl3hlmuZ9Gd4cKDBxN1myiXBUWk9v4Erk5C-HulGHTAmdiHDPu4B2zrEi4P7DpPCcyT2AZ-HoYu54Boncs0uo05oWk-FXECxM115f_4WMw/s1080/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2020.56.41%20(1).jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: helvetica;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMltzG9JIr9_V8YPL_cecc1Kwbg1r9H9I7ElItnlVwrJ9dvNcn4klVIblOx25SLkIx6N-N430COU8eT6iANl3hlmuZ9Gd4cKDBxN1myiXBUWk9v4Erk5C-HulGHTAmdiHDPu4B2zrEi4P7DpPCcyT2AZ-HoYu54Boncs0uo05oWk-FXECxM115f_4WMw/w200-h200/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2020.56.41%20(1).jpeg" width="200" /></span></a></div><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"> Segundo Ana Beatriz integrante da equipe As Caçadoras de
Diana, mesmo não percebendo </span><span style="font-size: 12pt;">inicialmente a importância da competição, haja
vista, sabia muito pouco da mesma em suaprimeira participação, quando aluna do
8º ano. </span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;">Passou a perceber a
grandiosidade do evento, a partir da maneira que as temáticas são abordadas na
prova. As fronteiras da história ensinada e a história crítica fisgaram essa
talentosa garota de 14 anos, que afirma: “O modelo dela (prova) foge de toda a
pressão que outras olimpíadas trazem e me faz ver a ONHB como uma escapatória
de tudo, para investir meu tempo em algo que pode render na minha vida, e,
mesmo que eu não passasse das fases iniciais, sairia dessa experiência
conhecendo mais sobre vários assuntos”.</span></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span> </span><span> </span>As caçadoras ousaram na fase cinco e levantaram a
bandeira da Moda e Sua Influência na Sociedade. Temática que agradou e
impulsionou a equipe a última fase da competição, uma surpresa para o trio. “Passar
para a final presencial e ainda no fundamental foi algo que eu não acreditei
nem por um minuto esse ano. Quando perdemos na nossa primeira vez, senti que
não conseguiria mais e preferi neutralizar minhas expectativas. Então foi um
choque chegar tão longe dessa vez e significou muito para a equipe como um
todo, mas para mim, foi principalmente pela última tarefa. Amo moda e sempre
quis fazer algo significativo sobre porque poucos sabem sobre a sua influência
em temas sociais e a consideram apenas fútil, então quando surgiu a
oportunidade de falar sobre isso, mas em um tema que quase ninguém pensaria em
relacionar, fiquei muito grata pela minha equipe ter apoiado a ideia e levado
para frente”. Afirma Beatriz.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5Vf4b0hdvAqc7HLAn2OkmxAdqZVVGcJgFc3_X3D6hEivRfbkpr8_DgruYzPHWggBcjiGRo08gvGy_1XNG85eQSCswfF5M2d3kaozyRcHJPnm9jkgboXWhi0WtfAWZATOPKR7-WhXrpFD3Dd_Pb4qT3KpSXR40_f3TDRmBpDUrDqx_LCZdF5Fm-3B44w/s1080/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2020.56.41.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: helvetica;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5Vf4b0hdvAqc7HLAn2OkmxAdqZVVGcJgFc3_X3D6hEivRfbkpr8_DgruYzPHWggBcjiGRo08gvGy_1XNG85eQSCswfF5M2d3kaozyRcHJPnm9jkgboXWhi0WtfAWZATOPKR7-WhXrpFD3Dd_Pb4qT3KpSXR40_f3TDRmBpDUrDqx_LCZdF5Fm-3B44w/w200-h200/WhatsApp%20Image%202022-06-23%20at%2020.56.41.jpeg" width="200" /></span></a></div><span style="font-family: helvetica;"><div style="text-align: justify;"> Quem corrobora com o sentimento supracitado é Priscila
Vieira (talento musical lagartense), acostumada com os palcos, a exemplo da sua
participação no último “Canta Comigo Teen da Record TV”, onde se tornou
destaque nacional. Para Priscila a ONHB promove uma forma diferente para
aquisição de conhecimento, onde o debate, a pesquisa e as reflexões são
essenciais para o desenvolvimento pedagógico. “Representar Sergipe na final me
gera uma grande mistura de sentimentos. Sinto alegria, orgulho, ansiedade e
gratidão. Tenho certeza que essa final me trará diversas lembranças incríveis e
inesquecíveis.” conclui a componente da equipe “Os Parafusos”, homenagem ao
mais tradicional grupo folclórico de nossas terras.</div></span><p></p><p></p><span style="font-family: helvetica;"><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span> </span><span> </span>Ao longo da edição 2022, esses alunos construíram
alicerces para uma caminhada futura. Enfrentaram desafios semanalmente, conciliaram
análise de documentos, realizações de tarefas, resoluções de questões, leitura
de imagens, e, não obstante, atividades escolares. Viveram freneticamente seis
longas semanas, muita das vezes são incompreendidos por tamanho envolvimento.
As dificuldades enfrentadas são pequenas diante da oportunidade em representar
a nossa cidade em regiões longínquas. Esses jovens ávidos por construírem o
futuro do nosso país, levam na bagagem a certeza que foram e são protagonistas
da nossa educação e da construção do saber histórico. O conhecimento nos
liberta, a empatia nos protege, é chegada a hora de voar. Próxima parada:
Campinas, nos encontraremos por lá.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-85612823806878406072019-06-21T07:19:00.003-07:002019-06-21T07:23:09.594-07:00Estudantes do Colégio José Augusto Vieira (CJAV) Estão na Final da 11ª Olimpíada Nacional Em História do Brasil (ONHB)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVwzJOXbCLLhaxiaV7kHM34gzCWGjS4rQZufNgoxo6yAgNPB0vaEm7MUIIM1YD-1bwYsdq-1t3Lmjfycyttl9YE5kNkNAsVccZRL_T7ih1dv3SeRhLIZOLCFS6iXur0xgYL9e-M4UI3U7q/s1600/image1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="825" data-original-width="1301" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVwzJOXbCLLhaxiaV7kHM34gzCWGjS4rQZufNgoxo6yAgNPB0vaEm7MUIIM1YD-1bwYsdq-1t3Lmjfycyttl9YE5kNkNAsVccZRL_T7ih1dv3SeRhLIZOLCFS6iXur0xgYL9e-M4UI3U7q/s640/image1.jpeg" width="620" /></a></div>
<br />
Em sua primeira participação na Olimpíada, o CJAV consegue chegar à final que acontecerá nos dias 17 e 18 de agosto em Campinas – SP.<br />
<br />
Nessa quinta-feira (20), saíram os nomes dos convocados para a final da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). A Olimpíada é um projeto de extensão da Universidade Estadual de Campinas, desenvolvido pelo Departamento de História por meio da participação de docentes, discentes de pós-graduação e de graduação. O projeto conta com 6 fases online e a final presencial em Campinas - SP.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHqRZBo2P7e6FwQg_HEc_7BNlkVtJIK0xuhquA6bD9b_qwqT7Rij6IBTAYIzKsXdsW4sVO_h-2iYva66_Na3Y_3pKCl9YeR82ky0eM3B7DKT3Ts1BWZvtY8H9bHd5Y3VJTpmoxgTAx4GjM/s1600/image2.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="726" data-original-width="704" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHqRZBo2P7e6FwQg_HEc_7BNlkVtJIK0xuhquA6bD9b_qwqT7Rij6IBTAYIzKsXdsW4sVO_h-2iYva66_Na3Y_3pKCl9YeR82ky0eM3B7DKT3Ts1BWZvtY8H9bHd5Y3VJTpmoxgTAx4GjM/s320/image2.jpeg" width="280" /></a></div>
Esse ano a Olimpíada contou com recorde de participantes, foram mais de 73 mil inscritos em todo país, divididos em equipes (18505), cada equipe conta com três alunos e um professor orientador. Participam da olimpíada alunos de Ensino Fundamental (8º e 9º ano) e Ensino Médio. O estado de Sergipe participou esse ano com 220 equipes de escolas públicas e particulares.<br />
Neste cenário de conhecimento, aventura e interação, alunos do Colégio José Augusto Vieira (CJAV), ávidos por descobertas e fascinados por um novo mundo que se abriu bem diante de suas retinas, mergulharam em busca de uma nova experiência em suas vidas.<br />
<br />
Foram 16 equipes inscritas em um total de 48 alunos (9º ao 3º ano), que desde o final de abril abdicaram de seus finais de semana de lazer e regalias por algo bem maior: o conhecimento. Como era a primeira experiência desses garotos, a expectativa tanto para os professores envolvidos, como para os próprios discentes, era apenas de criar laços para que em anos vindouros o amadurecimento pudesse render frutos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVHzju_Ul0tVXU-VZ9PgqdcNS85JU2nJY9HEPc7IiAtfRRpwodCZPgw8KgqOthhhhyTZcXUq5EKN3_KOl0wH-JQc629GCKGqAtoL-9CeqyouhH2koJKlnuCDBeEvmA_Xy-lNrTqqdCGvm7/s1600/45fdg455fdg5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="703" data-original-width="1301" height="344" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVHzju_Ul0tVXU-VZ9PgqdcNS85JU2nJY9HEPc7IiAtfRRpwodCZPgw8KgqOthhhhyTZcXUq5EKN3_KOl0wH-JQc629GCKGqAtoL-9CeqyouhH2koJKlnuCDBeEvmA_Xy-lNrTqqdCGvm7/s640/45fdg455fdg5.jpg" width="620" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
No entanto, a entrega, a interação, o protagonismo, o nível de leitura e a sede por conhecimento dessa juventude, fizeram com que as primeiras barreiras fossem ultrapassadas, as fases iniciais foram vencidas com esforço, dedicação e comprometimento. Assim, com tamanho esmero, três equipes chegaram a sexta fase da competição, foi sem dúvida uma experiência única e que serviu de estímulo para os discentes da instituição que já se sentem entusiasmados para também buscarem um lugar ao sol e, sob o brilho de Clio, caminharem nas próximas edições.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLrE8GG5Yxhql1DZZCl9YggR8klNDzY_mnzvs5QDLnljDR-9ENiquRdeGxyOMs4mWGghNfWq_aF9tIJkBjXaF40gzIPb_FMLEx4ZTpo7w6bUXydAscagi0N-BSFNUJPIy3Q0muDoPGfzpa/s1600/image40.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLrE8GG5Yxhql1DZZCl9YggR8klNDzY_mnzvs5QDLnljDR-9ENiquRdeGxyOMs4mWGghNfWq_aF9tIJkBjXaF40gzIPb_FMLEx4ZTpo7w6bUXydAscagi0N-BSFNUJPIy3Q0muDoPGfzpa/s320/image40.jpeg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">“Equipe Historiadoras Lagartenses” 6ª Fase</td></tr>
</tbody></table>
Somos sabedores que para alcançarmos grandes patamares, é preciso de apoio e orientações, para tanto a instituição nas pessoas de Leire Daiane (Diretora) e Joabe Bernardo (coordenador pedagógico), buscou desde o início construir pontes para que os alunos pudessem se inteirar nessa competição. Também é preciso destacar a inspiração proporcionada pelas professoras Aline Rocha (cuja presença em sala de aula é vista como um porto seguro para os alunos) e Edla Tuane (de importância incalculável, tanto na disponibilidade das reuniões como no brilho que é peculiar em seu entusiasmo e empolgação), bem como, as orientações da professora de redação Jaqueline Nascimento, que abraçou a causa e não mediu esforços, mesmo diante de uma agenda recheada de compromissos, para caminhar com esses jovens, levando sempre uma palavra reflexiva nos momentos mais turbulentos da competição.<br />
<br />
A ONHB ao longo de suas provas e tarefas coloca o aluno diante de uma realidade bem diferente do contexto em sala de aula, na verdade há um certo distanciamento do ensino propriamente dito e as provas aplicadas pela organização da Olímpiada. Logo, é pertinente que os professores possam repensar a suas práticas pedagógicas e a competição abre um leque de caminhos para serem explorados e lacunas a serem preenchidas.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRKtEduG1Y5EJORy65yveOt5nENSHg9EjYgbebKWbpA4gtNLZq4bonT2LdO5S2GaqCi2PoEoWS_F4fuIjzXex46gmgmlInbsnkWUsqOSwLlhxFk_Ia5TGLsp4pnrdZIx66KJtcuAPmryn9/s1600/5gj54g54h.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="650" height="301" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRKtEduG1Y5EJORy65yveOt5nENSHg9EjYgbebKWbpA4gtNLZq4bonT2LdO5S2GaqCi2PoEoWS_F4fuIjzXex46gmgmlInbsnkWUsqOSwLlhxFk_Ia5TGLsp4pnrdZIx66KJtcuAPmryn9/s320/5gj54g54h.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Maria do Carmo, Camila Corrêa e Agenor Neto</td></tr>
</tbody></table>
É sabido que o trabalho em equipe traz ganhos para os estudantes, a ONBH nos dá provas concretas dessa premissa. Não obstante a correria do cotidiano escolar, a equipe intitulada “LIGA DA DEMOCRACIA”, composta por Camila Corrêa, Maria do Carmo e Agenor Neto, conseguiu a façanha de se classificar para a final presencial que acontecerá em Campinas nos dias 17 e 18 de agosto, como a primeira colocada do estado. Os discentes são do 2º ano do Ensino Médio, destaques em todas as disciplinas da grade curricular. Para essa competição resolveram unir forças e formaram uma equipe consistente e vitoriosa. Para chegarem a essa final desenvolveram em uma das tarefas um trabalho de resgate da história de José Corrêa Sobrinho, bem como, suas façanhas enquanto vereador e comerciante de Lagarto.<br />
<br />
O envolvimento com a competição possibilita uma experiência ímpar para os envolvidos. Para Camila Corrêa, integrante da equipe finalista: “participar da 11ª ONHB tem sido uma experiência desafiadora e gratificante de muitas maneiras. Primeiramente, encaramos a tarefa de equilibrar a agenda escolar do segundo ano do Ensino Médio e as responsabilidades provenientes da Olimpíada. Depois, nos vimos cercados por ansiedade e angústia a cada segunda-feira, na espera pelos resultados das respectivas fases. Com muito esforço e dedicação, junto ao suporte do mestre Renato Araujo, conseguimos chegar até aqui. Definitivamente, nossa carreira acadêmica foi marcada pela ONHB de forma inimaginável. Agradecemos a Deus e a todos que nos apoiaram nessa jornada. ”<br />
<br />
As palavras de Camila só reforçam a importância da ONHB no cenário educacional para o crescimento intelectual dos participantes. Para Renato Araujo, a Olímpiada de história é um divisor de águas na carreira dos professores e alunos. A conquista da equipe foi a vitória de um trabalho ético, respaldado em valores e princípios cuja finalidade é sempre refletida no protagonismo de seus alunos. A equipe finalista leva na bagagem a certeza que está pronta para enfrentar os próximos desafios e consciente da responsabilidade em representar o berço de Silvio Romero em plagas distantes.Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-19949950873362723252018-10-03T10:13:00.002-07:002018-10-03T10:15:10.515-07:00Lampião e a Construção de Um Símbolo<i>Gabriela Lima*</i><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPJA9YqCcKX3NMElbyvOCIr0RW-jVmOYpf7Z0osrMcDQWXK3dAACPFUtaQ2olWyvF6wtdvZoKzcxqrOWKFQXX6tzGGSiBWcVR8C64mgMX1QNtkLMNsyiwnI_TTWHDdAYNke2uZSdvKGq1x/s1600/564dfh56dh.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="639" data-original-width="848" height="462" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPJA9YqCcKX3NMElbyvOCIr0RW-jVmOYpf7Z0osrMcDQWXK3dAACPFUtaQ2olWyvF6wtdvZoKzcxqrOWKFQXX6tzGGSiBWcVR8C64mgMX1QNtkLMNsyiwnI_TTWHDdAYNke2uZSdvKGq1x/s640/564dfh56dh.jpg" width="620" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;">(</span><a href="http://aguanovarumoaofuturo.blogspot.com/"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">http://aguanovarumoaofuturo.blogspot.com</span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"> Fotos: Rubens Antônio)<o:p></o:p></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Na obra "O homem e os seus símbolos", Carl Gustav Jung, importante psicanalista, discorre sobre a importância e o significado das mais diversas formas de representações simbólicas, sejam de caráter consciente ou inconsciente, e o quão estas influem no caráter subjetivo e coletivo de um meio social, seja do particular, expandindo-se para o público, ou o contrário. Fazendo-se um paralelo, tem-se Virgulino Ferreira da Silva, ou melhor, Lampião. Este, unido ao cangaço, configuração essencial da cultura nordestina, concretizou em si e na sociedade da época uma das mais puras formas de idealização simbólica.<br />
<br />
Precipuamente, para que se entenda tamanha romantização, é necessário traçar-se um contexto histórico para a inserção dessa figura memorável. Por certo, o nordeste, naquela época, como em tantas outras, vivia um verdadeiro caos nos setores político, social e econômico. A fome e a seca castigavam os pobres, ressaltando a miséria preponderante. E, ainda, tinha-se, como herança do Período Regencial, a presença crescente dos "coronéis", que utilizavam-se da própria imagem para explorar, impor controle político e concentrar nas próprias mãos um número gigantesco de terras. Para as massas populares, pobres e desprovidas de justiça social, só se tinha a fé e a esperança como estímulo para mudança. Porém, surge neste mesmo cenário, Lampião. O cangaço, unido a essa figura, irá reiterar um novo, e pseudo, conceito de equidade. A instabilidade, aliada a insegurança, serviu de base alienadora, tornando os homicídios, roubos e estupros uma característica ínfima em meio a tamanho poderio e simbologia heroica. Os cangaceiros, mesmo não assumindo qualquer causa social, passaram a carregar uma bandeira.<br />
<a name='more'></a><br />
De forma similar ao misticismo religioso, estruturava-se essa crença escolhendo-se Virgulino como "santo". Não é difícil entender tal perspectiva, observando detalhadamente, é possível concluir que só se continuava o ciclo de manipulação. O que antes era feito pelos "coronéis", de forma insatisfatória, tornou-se função do cangaço. O medo, como pressuposto constante, tal qual a filosofia de Thomas Hobbes assumiu o papel de controle, desta vez nas mãos dos cangaceiros. Até hoje é possível encontrar rastros dessa visão em debates, é clara a ambiguidade funcional do movimento. Porém, é totalmente compreensível. O povo, desesperado por modificações e como alívio a própria existência, aliava-se facilmente, e criava, dentro de figuras como Lampião, a liberdade tão idealizada.<br />
<br />
Dessa forma, pode-se concluir uma coisa: em momentos de instabilidade é basicamente impossível pautar-se no certo ou errado como reais princípios, já que as escolhas, deturpadas pelo momento, tornam-se questões de necessidade. Virgulino, naquela situação, foi, principalmente, um apoio psicológico em meio à tamanha negligência. Assim, não demorou muito para que justiceiro se tornasse sinônimo de cangaceiro.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbhF16xkGdVDvHQaz1gnLMAsiTVLlzByOdBZoHgwnTeYXCyiYylNF8VFbYTGpGoQWd0l5LScMNUdU3-2ioiV2pki7woKjWqKQ_qm1ouHa8FmO2PMe7o9af89M5PWWZqupVpDFtuAR8qVc0/s1600/20180319_170734.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="460" data-original-width="620" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbhF16xkGdVDvHQaz1gnLMAsiTVLlzByOdBZoHgwnTeYXCyiYylNF8VFbYTGpGoQWd0l5LScMNUdU3-2ioiV2pki7woKjWqKQ_qm1ouHa8FmO2PMe7o9af89M5PWWZqupVpDFtuAR8qVc0/s200/20180319_170734.jpg" width="200" /></a></div>
<i>Gabriela Lima Silva, é aluna do 3º Ano do Colégio José Augusto Vieira (CJAV).</i><br />
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Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-35080129972623308742018-08-17T15:45:00.002-07:002018-08-17T15:46:30.898-07:00Lampião: o Robin Hood nordestino?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4kG6XXZRGCyubVzLeYrSwKtEyzPakMvtvsJUPkinmqq-YjxHcoypCh7k_-z5cR91b2JGRDxeUR1VSnTsEWK6aJSqvUtRxow_w-kL81ylmgBJofH7k0d5oPpl4aHGweHU7WDH9atDnKwiv/s1600/456456g456sdg.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4kG6XXZRGCyubVzLeYrSwKtEyzPakMvtvsJUPkinmqq-YjxHcoypCh7k_-z5cR91b2JGRDxeUR1VSnTsEWK6aJSqvUtRxow_w-kL81ylmgBJofH7k0d5oPpl4aHGweHU7WDH9atDnKwiv/s640/456456g456sdg.jpeg" width="640" /></a><i>Por Leonardo Barbosa*</i><br />
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Conhecido por suas façanhas e incomparável destreza, Virgulino Ferreira da Silva, ainda divide opiniões. Há quem acredite que Lampião foi um verdadeiro herói, análogo a Robin Hood. Contudo, como exposto pelo historiador Kiko Monteiro em uma palestra realizada no CJAV, o rei do cangaço foi, na verdade, um memorável vilão. Dessa forma, por que a figura do famigerado pernambucano foi idealizada? Como sua história contradiz tal romantização?<br />
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No período dos feitos de Lampião, o Nordeste enfrentava uma grave situação socioeconômica, além da concentração do poder político nas mãos dos oligarcas. Desde a mudança do eixo econômico (da cana-de-açúcar nordestina à mineração no Sudeste), e a subsequente transferência da capital brasileira para o Rio de Janeiro no século XVIII, a população da região sofria com fome e pobreza endêmicas, associadas às dificuldades impostas pelo clima e à negligência dos governantes. Nesse contexto, quando essas pessoas ouviram sobre Virgulino, seus conflitos com alguns coronéis e a recompensa que ele dava a ajudantes, atribuíram ao cangaceiro um caráter heroico. Com efeito, os nordestinos precisavam de alguém que representasse sua insatisfação e resistência.<br />
<a name='more'></a><br />
Todavia, o filho de José Ferreira não correspondia a essa imagem criada. Segundo Kiko Monteiro, Lampião mantinha relações próximas com coronéis e políticos, como Eronides de Carvalho, governador de Sergipe à época. Ademais, a distribuição de recompensas era quase restrita aos coiteiros, a saber, pessoas, geralmente pobres, que davam informações valiosas aos cangaceiros. Outro fato que contradiz o mito é a violência utilizada pelo líder e seu grupo para subjugar indivíduos, de qualquer classe social, que desobedecessem ao rei do cangaço. Nesse sentido, estupros, destruição de patrimônio privado e público, mortes desnecessárias e sequestros eram comuns nas incursões do cangaço.<br />
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Como exemplo concreto da crueldade praticada pelo bando, pode-se citar a morte de Rosinha. Em consonância com o palestrante, após a morte de seu companheiro, a cangaceira pediu a Virgulino que fosse levada de volta a sua família. Ele, então, solicitou a um de seus homens que a levasse para um local distante, com o fito de que fosse executada. Perante tal acontecimento, fica evidente que sair daquela vida não era uma possibilidade, e quem tentasse seria assassinado. Além disso, verifica-se que as atrocidades se estendiam irrestritamente a todos que representassem uma ameaça (nesse caso, Rosinha poderia conceder informações às volantes), inclusive aos membros.<br />
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Diante do exposto, averigua-se que, em conformidade com o especialista supracitado e sua palestra, Lampião foi um bandido que não mediu esforços para obter o que queria e, para tal, utilizou meios reprováveis. Esse ícone da história brasileira, entretanto, não pode ser ignorado.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv1b4Q8gm-xsjCz_uEQ7MTuiGrwW06D-MAFADrRpv8b20E37Ah7maBG38LXL0EzUngUsT__Hmm_dY6NPSKqbpV9dG79cbZzWZPLkEVqhbOfLT-wNnC67KTIkHgKDWnI9_EN_gbJABpGFzS/s1600/45g45sdfg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1054" data-original-width="956" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv1b4Q8gm-xsjCz_uEQ7MTuiGrwW06D-MAFADrRpv8b20E37Ah7maBG38LXL0EzUngUsT__Hmm_dY6NPSKqbpV9dG79cbZzWZPLkEVqhbOfLT-wNnC67KTIkHgKDWnI9_EN_gbJABpGFzS/s200/45g45sdfg.jpg" width="181" /></a></div>
<i>*Leonardo Barbosa, aluno do 3º Ano do Colégio José Augusto Vieira (CJAV).</i><br />
<br />Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-60561709688942891092018-07-30T10:55:00.002-07:002018-07-30T10:57:27.511-07:00O afronte contra uma sociedade dos “bons costumes”: a mulher cangaceira e o ensaio da mulher moderna<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
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<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Sheslyn Gustava*<o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
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<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
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Em uma época carregada de fortes estereótipos sociais, normas, misérias, crises, sejam essas políticas ou econômicas, onde violência e desigualdade se faziam presentes em sua forma brutalmente crua e explicita como companheiras rotineiras e reguladoras comportamentais, principalmente no que se diz respeito à camada feminina da população, esta, tão desvalorizada e subjugada por todos, sendo meramente resumidas a objetos sexuais de seus maridos, escravas de seus próprios lares, e sem uma voz ativa para com suas próprias vidas, surge então um novo elemento causador de repugnância para alguns e em contrapartida, admiração e esperança de uma nova vida para outras: a mulher cangaceira.<br />
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Os integrantes do movimento do cangaço desde o seu surgimento até seus últimos anos, foram representados como “bandidos sociais” trazendo consigo os papeis de justiceiro e vingador, agindo contra o coronelismo e injustiça, causando a divisão de opiniões populares sobre a verdadeira natureza de seus atos, no entanto, na maioria das vezes a figura da mulher é esquecida pela mídia dentro dessa comunidade nômade, cuja mesma permitiu sua entrada a partir de Maria Gomes de Oliveira, mais conhecida como Maria Bonita, uma mulher divorciada que decidiu por conta própria abandonar a estabilidade com a família para estar ao lado de Lampião, causando assim uma quebra da tradição e a iniciativa de uma nova alternativa de vida dentro do grupo.<br />
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<a name='more'></a>Em uma sociedade patriarcal cujos preceitos e divisões de papeis eram muito específicos e limitados para as mulheres, a entrada das mesmas em um movimento que já era tido como uma afronta contra a ordem imposta, acabou se mostrando um ato de resistência a diversos padrões de gênero.<br />
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Muitas cangaceiras aprendiam a ler e escrever dentro da comunidade, coisa pouco comum na época, além de conseguirem uma maior autonomia, pois elas não eram tidas apenas como companheiras, mas também membros ativos nas atividades do grupo, como o exemplo de Maria Bonita, cuja função era de orientadora das novatas e lhes mostrava como funcionavam as regras presentes naquele meio. Outro ponto dessa autonomia estava presente na liberdade que elas possuíam para se reunirem entre si para poderem conversar, dançar, se pintar, se pentear, bordar e discutir sobre a vida.<br />
No entanto, nem todas as cangaceiras presentes estavam ali por escolha pessoal, havia aquelas que foram raptadas de suas casas, algumas com menos de 15 anos. Além disso, outras violências aconteciam, como violência sexual após o rapto de mulheres, assassinatos de cangaceiras por seus companheiros e amantes quando as mesmas eram acusadas de adultério, tudo em nome dos códigos morais instituídos por Lampião, bem como outras violências, muitas vezes físicas vindas de seus companheiros. Nesses atos de violência contra as mulheres, é possível perceber que até o contexto do cangaço não estava de todo isento dos pensamentos e atitudes machistas, como reflexo da própria época a qual eles vivenciavam.<br />
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Em controvérsia a esse lado sombrio do bando, o cotidiano delas possuía elementos que representavam como uma viável alternativa para o papel das mesmas. As cangaceiras utilizavam boas vestimentas como os tradicionais vestidos que iam até o joelho, altura incomum para a época, não eram obrigadas a cuidar dos filhos, e vivenciavam uma maior divisão de tarefas, levando todos a saberem cozinhar e lavar suas roupas. Entretanto, algumas atividades ainda remetiam a sua vinculação com o papel tradicionalmente feminino, como borda e costura, ficando muitas vezes responsáveis em estabelecer a identidade visual do grupo.<br />
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Com relação ao tópico do combate, às mulheres normalmente eram afastadas de confrontos diretos e emboscadas. Dessa maneira, sua função não era semelhante a de um soldado ou guerreira. Mas, apesar disso, todas sabiam atirar e carregavam pequenas armas para defesa.<br />
Além disso, elas também enfrentavam as dificuldades da vida do cangaço, pois nem sempre era possível se ter acesso a comida devido ao perigo de serem descobertas pelos policiais, dormiam no chão, tinham suas famílias presas e ameaçadas, bem como de terem seus filhos enviados para outras pessoas. No entanto, muitas já declararam que não pensavam em sair do grupo quando estavam imersas no movimento, pois, apesar das dificuldades, aquela era uma vida possível para elas.<br />
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Assim, é possível dizer que a relação entre mulheres e cangaço, na maioria das vezes é repleta de controvérsias e conflitos. Enquanto que por um lado da moeda, o grupo abria portas para a o rompimento dos papeis de gênero e a resistência feminina, por outro muitas vezes elas eram vítimas de violência e não tinham o livre arbítrio de poderem sair do movimento, além de que às vezes elas nem desejavam estar ali. Mas, apesar dos pesares, é impossível não reconhecer a importância da sua participação no movimento, simbolizando resistência, força e novas formas de pensar para os limites impostos as mulheres nordestinas da época, assumindo um espaço que até aquela época não era vista como possível.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqB5E5DTJEm-xGizl7iajgHaXI0JSwfzegS0d_r7D0MlYvr_ZswjMIc6ROvGpLsGxvS5dUmYqs8znU024daNybCSdqH_0-mAAU3LGZkcehu58uAQ_7oAi2pia0gMxLXcTI7RjuWKuY6HlK/s1600/0.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="806" data-original-width="741" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqB5E5DTJEm-xGizl7iajgHaXI0JSwfzegS0d_r7D0MlYvr_ZswjMIc6ROvGpLsGxvS5dUmYqs8znU024daNybCSdqH_0-mAAU3LGZkcehu58uAQ_7oAi2pia0gMxLXcTI7RjuWKuY6HlK/s200/0.jpg" width="183" /></a></div>
Sheslyn Gustava, é aluna do 3º ano do Colégio José Augusto Vieira
(CJAV).Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-37377601111801493342018-05-14T14:57:00.000-07:002018-05-14T15:04:21.929-07:00A pulsão do sangue do cangaço nas veias brasileiras<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"><i>Por Marylia Loiola*</i></span></div>
Reforçados pela infrutífera tentativa de omissão do resquício do cangaço pelo Governo Vargas, esse movimento nordestino foi por muito tempo estereotipado como um simples grupo de bandidos e criminosos que assolavam cidades, assassinavam pessoas, furtavam bens e estupravam mulheres. Essa visão negativa e limitada do cangaço ainda é compactuada por um número considerável de pessoas, sendo conceituada dessa forma até em muitos dicionários brasileiros. Assim sendo, o movimento do cangaço quebra os limites conceituais da língua e extrapola a todas essas classificações restritas na medida em que além de se configurar como meio de resistência ao governo da época, de caráter desigual e oligárquico, se fez instrumento de ascensão do espírito e da identidade nordestina, essencialmente brasileira.<br />
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNBnlyUrnseKiIyJ_Kdf7CA9BmBsjqvgf8xT-Bga0dc2mNeDKAFzzmU-Uw_2an914524pra5Xu4uSEeIteXDPTuuc1VFKonWNVDc3VMAGqlwcNIp7KllwlPwFgmh0ql67Ke4RPpMYJNdKR/s1600/FOTO+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="196" data-original-width="223" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNBnlyUrnseKiIyJ_Kdf7CA9BmBsjqvgf8xT-Bga0dc2mNeDKAFzzmU-Uw_2an914524pra5Xu4uSEeIteXDPTuuc1VFKonWNVDc3VMAGqlwcNIp7KllwlPwFgmh0ql67Ke4RPpMYJNdKR/s320/FOTO+1.jpg" width="300" /></a></div>
</div>
Assemelhando-se com traços do nomadismo pré-histórico e ao mesmo tempo com os ideais libertários iluministas, os cangaceiros fizeram com que um movimento social armado e de resistência se tornasse um símbolo de força, de luta e de bravura contra a política coronelista brasileira através da formação de um grupo excêntrico de nômades nordestinos que criaram um estilo de vida próprio e particular, assumindo um “papel libertador” ao representar a camada rural e marginalizada, como pontua o historiador Eric Hobsbawm em relação a fenômenos como esse, tidos como formas de “banditismo social”.<br />
<br />
E embora na visão legal e jurídica fossem vistos como foragidos e criminosos, analogamente os cangaceiros podem ser comparados, na vertente ideológica e social, às manifestações e tribos revolucionárias de contracultura que surgiriam na metade do século XX, como os movimentos hippie e punk. Ou seja, tanto estes quanto o movimento do cangaço, representaram personificações da liberdade ao romperem padrões e modelos socialmente estabelecidos e por criarem modos de vida próprios, guiados por objetivos e ideologias particulares, assim como visões inovadoras de mundo.<br />
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<a name='more'></a><br /><br />
Essa questão também pode se relacionar à “teoria da rotulação” e à “questão do desvio” discutida pelo filósofo Howard Becker, em seu estudo do interacionismo simbólico, que defende que os comportamentos sociais não devem ser guiados através da imposição de padrões e visões estereotipadas determinadas pela sociedade, a qual define o que é “certo” e “errado” e condenam os que desviam dessa conduta, mas sim pela interação entre indivíduos, livres e autodeterminados a guiar-se por noções próprias e subjetivas de tipos comportamentais e estilos de vida. Dessa forma, os cangaceiros não seriam vistos como desviantes, mas como detentores de uma ideologia diferente das condutas morais impostas.<br />
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Outro fator marcante presente na história do cangaço é a relativa emancipação do poderio feminino, que embora muitas mulheres tenham sido violentadas por cangaceiros, elas conseguiram quebrar as fronteiras do cangaço, constituído estritamente por homens, e puderam participar dele, mostrando que também possuíam coragem, força e vontades próprias.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8GBBcWqWvAAZXBtNyts8WZDZB9tBnnUM7DejnUikwbkWkXEabZ3XnH6Uav-1WV_TLwKoqv-5hfkBjFLtta-5NBE-WQadHVjqUpvznuiczePynFhanIXdplayw5LUA0D2l5Jwbx6Et2q0L/s1600/FOTO+2.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="680" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8GBBcWqWvAAZXBtNyts8WZDZB9tBnnUM7DejnUikwbkWkXEabZ3XnH6Uav-1WV_TLwKoqv-5hfkBjFLtta-5NBE-WQadHVjqUpvznuiczePynFhanIXdplayw5LUA0D2l5Jwbx6Et2q0L/s320/FOTO+2.png" width="276" /></a></div>
Entretanto, a razão de o cangaço ser tão famoso e valorizado talvez seja pela maneira que retrata a particularidade e a excentricidade da rica cultura nordestina, a qual marca a identidade e a nacionalidade de um povo único, seja através das roupas que os cangaceiros costumavam usar, seja pelo linguajar, pelos hábitos e tradições, pela forte ligação com a música, pelas habilidades, pela astúcia, pela fé, pela parceira e companheirismo entre eles, fatores que caracterizam a força, a bravura e a energia do Nordeste brasileiro.<br />
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Dessa maneira, as cabeças cortadas de Lampião (Rei do Cangaço), assim como dos outros cangaceiros, à moda francesa, não representaram a morte da história e da marca deixada por eles, já que a cultura do cangaço está viva até hoje e reascende o ufanismo brasileiro escondido pela intensa cultura estrangeira conferida pela Globalização. Portanto, a cultura do cangaço faz com que o nacionalismo brasileiro e a sensação de pertencimento sejam renovados através da lembrança de que em uma parte da veia de cada brasileiro pulsa o sangue do inigualável cangaço.<br />
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwkO0uLbhf2GtKJ-umtAmPIk5lL66FMtQjdWhSTqNsgC8WdoZwf9YFOuq08TiQU672lkef2w80wGqxu1BvEh_PGKa4R_ysUgWRuWLjYBRhCOLlnm1Q_jLPcG8H4XOQiJSO7EB1S_9yAwuR/s1600/IMG-20180504-WA0005.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1068" data-original-width="714" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwkO0uLbhf2GtKJ-umtAmPIk5lL66FMtQjdWhSTqNsgC8WdoZwf9YFOuq08TiQU672lkef2w80wGqxu1BvEh_PGKa4R_ysUgWRuWLjYBRhCOLlnm1Q_jLPcG8H4XOQiJSO7EB1S_9yAwuR/s200/IMG-20180504-WA0005.jpg" width="133" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"><i>Marylia Loiola Santos, é aluna do 3º Ano do Colégio José Augusto Vieira.</i></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"><br /></span></div>
Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-64633490305629423012018-04-25T15:46:00.001-07:002018-04-25T15:46:54.007-07:00UM LAMPIÃO QUE ESCURECE: A ÉTICA DO BANDIDO<b>Por: Matheus Lima*</b><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA0dowFUyZ5tQbXmJIyf9VCTzR1BiM-f3GQmOXcZQ8vCALXxgSyfFu1gDdOKTqWOa3sNK7Zu_th-vQTIDn05MDuRda9t_o7zldgiY5DVUIsjFad2wy2ZXq5C8kHTv00aqu2YhMCUR0lqY8/s1600/4gdf5g45dfg.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="463" data-original-width="674" height="457" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA0dowFUyZ5tQbXmJIyf9VCTzR1BiM-f3GQmOXcZQ8vCALXxgSyfFu1gDdOKTqWOa3sNK7Zu_th-vQTIDn05MDuRda9t_o7zldgiY5DVUIsjFad2wy2ZXq5C8kHTv00aqu2YhMCUR0lqY8/s640/4gdf5g45dfg.jpeg" width="620" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cabeças dos cangaceiros na antiga escada da Prefeitura de Piranhas, Alagoas. Trabalho de: Rubens Antônio http://lampiaoaceso.blogspot.com.br</td></tr>
</tbody></table>
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Lampião foi o pseudônimo de Virgulino Ferreira, um dos maiores criminosos da historiografia brasileira que, entre a década de 1920 até sua morte em 1938, submeteu o sertão nordestino á carnificina e á arbitrariedade mortal sob seu comando. No seu auge, mostrou-se um homem independente da sociedade a sua volta, um poder próprio superior á qualquer aparato social que ousava conter sua vontade, um ser temido, incompreensível, irrefreável e adornado por misticismo e superstição, uma verdadeira força da natureza. Contudo, como poderia um mero mortal conciliar sua humanidade com mãos tão cheias de sangue? Sob maior análise de sua vida, torna-se fascinante a dissonância entre as facetas de Virgulino, pai e católico fervoroso e ao mesmo tempo facínora assassino, e assim, mais interessante é a compreensão daquilo que ele tinha, grosseiramente, como sua ética.<br />
<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5DrJZ96GCzqaIalOwqSlsKTJ-R0Jj1hK8LueedM5dMULCOGFFLlL9YcBOTqjXzjLm4Ccyd7qzVc4l02Cqv6B_WBsWU08i4il68Pf6WNT7XnD6K0rL4XkpqXxxF-KAGaV2ornfbqCnpffU/s1600/foto+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="473" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5DrJZ96GCzqaIalOwqSlsKTJ-R0Jj1hK8LueedM5dMULCOGFFLlL9YcBOTqjXzjLm4Ccyd7qzVc4l02Cqv6B_WBsWU08i4il68Pf6WNT7XnD6K0rL4XkpqXxxF-KAGaV2ornfbqCnpffU/s320/foto+1.jpg" width="210" /></a></div>
<br />Tal incongruência em suas ações é comum a vilões da mesma estirpe; todo ditador, todo assassino em massa teve seus momentos de sensibilidade, o que difere Lampião é como compartilhava sua corrupção de caráter com um bando de dezenas de pessoas próximas e fiéis a ele, e, principalmente, como não considerava suas ações nem ruins nem justificáveis para algum bem maior. A sua vida como criminoso não serviu ao fim lógico de vingar sua família, e sim o propósito irascível de perpetuar seu desejo de matar e saquear, sem razão porque, isto também sendo uma peculiaridade da sua situação, não havia grande proveito da sua enorme esfera de poder e dinheiro, ele continuava no meio do mato, fugindo eternamente e mal sobrevivendo, mas mantendo sua posição de estar fora do alcance das regras. Essa disposição ao massacre sacrificou qualquer concepção usual de alegria, o relegou a uma vida ao mesmo tempo miserável e poderosa, um dualismo nunca deixado até sua morte, mesmo em face das mais variadas intempéries. O que passava por sua mente, por exemplo, ao viajar pela caatinga no breu absoluto com um bebê, filho de um dos cangaceiros que o seguiam, amordaçado para não chorar e avisar a polícia de sua localização? Ou a andar quilômetros sob o sol escaldante, junto de sua esposa, a mulher que lhe deu uma filha e que ele amaria, após dias sem tomar banho? Para assistir a cenas como essa, cotidianas e corriqueiras no cangaço, e não sentir a repulsa ao horror, a vontade de agir, de abdicar de sua força e sair do cangaço para algo bom, mesmo que para o bem de si mesmo e de sua família, é estar completamente imbuído na barbárie e não constatar nada disso como ruim, é ter sua humanidade há tempos escamada e encrostada em favor de uma monstruosidade sanguinária, animalesca, que valoriza o poder e a liberdade fora da lei em prejuízo da autopreservação e da ordem, o que deixa seu norte moral diametralmente oposto à civilização.<br />
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Ainda mais, é necessário salientar a religiosidade de Lampião, um grande devoto de Padre Cícero e ligado ao misticismo católico próprio da região, e como foi lhe foi possível, em sua cabeça, manter um sentido lógico entre os epítetos de cristão e homicida em série. É óbvio o quão incongruente tal associação é; Lampião se fez tão cristão quanto o soldado romano que coroou Jesus Cristo com o diadema de espinhos, pois a violência de ambos apenas arranha e fere uma noção contundente de cristianismo. Entretanto, não é nessa fé tradicional que Virgulino se baseia, é numa interpretação pessoal e adulterada da vontade de Deus sobre o mundo que ele mistura ao catolicismo e as superstições vigentes e então chama de religião. Ele mirava sua arma num inocente e dizia que se ele acertasse a bala e o outro morresse, era legítimo por ser o que Deus queria que acontecesse, caso contrário, não teria acontecido. É nítido o teor cínico nessa crença, mas mais pungente ainda é a maneira indulgente que ele usa o divino para ratificar sua aniquilação sobre o Nordeste brasileiro. Uma visão quase insultante da fé, aproveitada para fundamentar sua sujeira moral. Ademais, a manutenção dessa percepção só serviu de terapia covarde para sua psique, talvez assim garantindo o silêncio de uma consciência mirrada, diminuta, e espantando qualquer arrependimento, pois era a vontade de Deus, pensava, ao cortar uma cabeça como prêmio.<br />
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Logo, sua figura se apequena diante do discorrido, continua a ser uma criatura fantástica, porém tem sua trajetória despida do sentido maior tão caro de admiração, pois foi em grande parte um ser extraordinário, mas sem alcançar algo duradouro. Foi um rebelde contra as bases da vida humana, uma causa totalmente individual e desprovida de mérito. Se fez não como um herói contra a opressão dos mais pobres, não como um Übermensch do modelo nietzschiano de moral autônoma; Foi um mísero sertanejo que se dedicou ao caos e à matança em prol de nada.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwJgxva0kbJ6HFb4iQCYg9K92RlEZPw1i-B2Fb3Mb6tM9o1F7PWqhHeIUK1yjur0NgjOLhy45vGh9hYU9qEpw7ngH-FBM3e8ySUToNx7SkBAGHIwtUje-p8pFF-Zn8UCKGGhG5HfPLe-06/s1600/FOTO+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="961" data-original-width="1600" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwJgxva0kbJ6HFb4iQCYg9K92RlEZPw1i-B2Fb3Mb6tM9o1F7PWqhHeIUK1yjur0NgjOLhy45vGh9hYU9qEpw7ngH-FBM3e8ySUToNx7SkBAGHIwtUje-p8pFF-Zn8UCKGGhG5HfPLe-06/s320/FOTO+2.jpg" width="320" /></a></div>
<b><i>Matheus Almeida Lima, é aluno do 3º Ano do Colégio José Augusto Vieira.</i></b><br />
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Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-81667470481752180552017-07-10T16:13:00.000-07:002017-07-10T16:13:01.213-07:00“O MENINO DO PIJAMA LISTRADO”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy09Iw_Aqk_IZUkKXjYrB6VrinokyQJme93WfZGpKZws-KTD4pRVUgUYjxanU-61GlC0GxR0NxA44iGrNWAUk-o_zkvvp8x498KXwGvbm8Zzx0fVNZETblN1lUPC5aVvsF68C62yG5IPq-/s1600/Foto+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="805" data-original-width="1200" height="407" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy09Iw_Aqk_IZUkKXjYrB6VrinokyQJme93WfZGpKZws-KTD4pRVUgUYjxanU-61GlC0GxR0NxA44iGrNWAUk-o_zkvvp8x498KXwGvbm8Zzx0fVNZETblN1lUPC5aVvsF68C62yG5IPq-/s640/Foto+1.jpg" width="620" /></a></div>
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<i>Por: Pedro Dória</i><br />
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O longa-metragem, “O Menino do Pijama Listrado”, narra a história de um garoto chamado Bruno, conjuntamente com a sua família, no período histórico da Segunda Guerra Mundial, ápice do nazismo, na qual se ressalta no filme a utilização dos campos de concentração onde viviam todos aqueles definidos como não arianos, especificamente, judeus, ciganos, comunistas, testemunhas de Jeová, entre outros segmentos sociais, em condições extremamente desumanas e árduas.<br />
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Em primeira análise, o início do filme é marcado pelo transcurso de mudanças. Dessa maneira, Bruno e sua família são deslocados para uma área isolada próxima de um campo de concentração, até então desconhecido pelo garoto. Importante salientar que o próprio pai da família era oficial de alto escalão do grupo militar SS, reconhecida pelos seus ideais de forte adesão a Adolf Hitler. Ao longo das cenas, é demonstrada certa discriminação perante as pessoas residentes naquele campo, a exemplificar o trabalhador que o protagonista vê em sua casa, trajando roupas listradas (uniformes típicos dos marginalizados pelos nazistas), e sendo afastado e humilhado pelos familiares do garoto, a acentuar a curiosidade deste, pelos fatos que estavam a acontecer. Assim, com tais fatos expostos pelo filme, é notória a indiferença e a apatia exacerbada dos alemães diante da população por eles segregada injustamente.<br />
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Ademais, também é demonstrado em certos episódios que não apenas os recursos comunicativos pregavam a ideologia nazista na época, como por exemplo, o rádio, mas também os próprios sistemas de metodologias educacionais estudadas pelas crianças continham tal ideologia. Haja vista, a cena do menino, juntamente com sua irmã e um tutor que leciona política para eles. A influenciar, portanto, sua irmã no alcance de um intenso sentimento nazista, concernente aos pôsteres em seu quarto e a sua conduta na casa.<br />
<br />
Como supracitado, Bruno desconhecia a veracidade dos fatos que acontecia em seu país, assim, não obtinha respostas sobre o que seria aquela “fazenda” chamada por ele, que a observava de uma janela de seu quarto. Tendo em conta, sua personalidade marcante de explorador, personalidade esta não aprovada por sua mãe, o protagonista saiu em busca de uma nova aventura em direção a floresta que cercava a sua residência, quando, então, encontrou o campo de concentração que tinha visto e uma criança de sua idade do lado contrário, rente à cerca. A partir disso, os dois meninos desenvolvem uma forte amizade, na qual Bruno o auxiliava trazendo, para o chamado Shmuel, brinquedos e comida. Ao percorrer da narrativa é apresentado como funcionava os campos, os horários, os trabalhos de condições extremas impostos para aquelas pessoas entre outras situações, fazendo Bruno reconhecer que não era um lugar livre ou agradável de morar.<br />
<br />
Sendo assim, um dos grandes intuitos do filme é a exposição de dois mundos distintos, representados pelas crianças que expressavam a inocência de milhões de vidas retiradas sem motivos capazes de justificação dentro da óptica dos efeitos causados pelo holocausto da Segunda Guerra Mundial. Dado o descompasso, ao final do filme é retratada a cena de maior peso que é a morte das duas crianças na câmara de gás, a denotar, desta maneira, a irracionalidade e a insensibilidade das práticas nazistas e seus frutos na sociedade até os dias atuais.<br /><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcVLS_bvtC6hZa_FQYPCuRgugXa6Gookw_kWSZnNgEe5FL_hDD9GRTWSNhVGdAYFStwDcMPMK9ZVfUSlPznha2nUhNUQLk9gkTcRbZrGA_8UgjnRa3HZR8KIHziqY2bVBXJKOct42Pt5cN/s1600/foto+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="798" data-original-width="798" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcVLS_bvtC6hZa_FQYPCuRgugXa6Gookw_kWSZnNgEe5FL_hDD9GRTWSNhVGdAYFStwDcMPMK9ZVfUSlPznha2nUhNUQLk9gkTcRbZrGA_8UgjnRa3HZR8KIHziqY2bVBXJKOct42Pt5cN/s200/foto+2.jpg" width="200" /></a><b><i>Pedro Dória, aluno do 3º Ano, do Colégio José Augusto Vieira (CJAV).</i></b><br />
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Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-964135384758994672017-07-04T16:39:00.002-07:002017-07-04T16:39:56.667-07:00O MEDO DOS “COMUNAS”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfRcaCTIsy_kOY_VmbwrVbBgTgie6D7RHr8DThz_PK0iyelk92nicyGeTh_o_-_dx1_hxL4gxokJMb1_PmziWumqupuxVxhx2rZnnEVJ8lus2hQ8fcSU2mX4Kx9xqxEOjJbBqdQHyO1GxE/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="511" data-original-width="1285" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfRcaCTIsy_kOY_VmbwrVbBgTgie6D7RHr8DThz_PK0iyelk92nicyGeTh_o_-_dx1_hxL4gxokJMb1_PmziWumqupuxVxhx2rZnnEVJ8lus2hQ8fcSU2mX4Kx9xqxEOjJbBqdQHyO1GxE/s640/1.jpg" width="620" /></a></div>
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<br />Por: Gustavo Santos*</div>
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O filme “Dr. Fantástico”, dirigido pelo cineasta Stanley Kubrick e lançado em 1964, apresenta as configurações, em tom jocoso, do período conhecido como Guerra Fria, quando os grandes sistemas políticos mediram esforços em diversas esferas. Nesta obra, a trama se inicia com o inesperado ataque soviético em território americano, que, por consequência, exigia retaliação máxima, de forma a eliminar os possíveis danos.</div>
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É nessa perspectiva que se apresentam algumas personagens fundamentais, como o general Ripper e o comandante Mandraque. O oficial de maior patente encontra-se enfurecido com a guerra e emite alerta de emergência, alegando retaliação ao ataque dos “russos”. Comando atendido, 34 aviões portadores de ogivas nucleares são enviados em direção ao bloco comunista, com ordens de lançar os mísseis imediatamente. Essa cena, particularmente, remonta à Crise dos Mísseis em Cuba, dois anos antes da exposição da obra, quando caças americanos entraram em solo soviético, levando a extinta URSS a instalar mísseis em Cuba sob a iminência de ataque, a poucos quilômetros dos Estados Unidos.</div>
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Passado algum tempo, o comandante Mandraque percebeu, através do rádio, que o general Ripper havia inventado toda a história de ataque dos soviéticos, a fim de implantar por sua própria conta as ordens de invasão à URSS. Nesta parte, a crítica do filme é muito explícita, representando toda a histeria militar que dominava os EUA e sua perseguição aos “comunas”. Ripper, em alguns momentos, faz alusão a teorias extraordinárias sobre como os soviéticos estariam travando a guerra, como envenenamento da água a partir de processos como fluorização.</div>
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Noutro momento, dentro da Sala de Guerra do Pentágono, o filme apresenta o excesso de cuidados que os americanos tomavam, chegando a ultrapassar o comando do presidente a fim de planejar veloz retaliação. O responsável pela Força Aérea fornece dados de como seria impossível parar os aviões enviados por Ripper, mas este representa o ápice do medo partilhado na sociedade americana. Para ele, talvez um ataque tão extensivo não fosse ruim, afinal, destruiria grande parte do arsenal disposto pelo inimigo mordaz. O presidente, também representado de forma cômica, apresenta-se um homem indeciso e que não sabe o que fazer se a iminência de uma guerra nuclear for superada.</div>
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É neste mesmo local que é vista a aparição do embaixador soviético, representado mais uma vez de maneira caricata. Um homem gordo, feio, e que não parecia muito eficaz no que fazia, sendo confuso muitas vezes. A presença do primeiro-ministro da URSS também remonta à crítica abordada no filme, alegando que este vivia embriagado e sob a companhia de mulheres, limitando-se de seu cargo. Outra personagem curiosa é o cientista “Fantástico”, um alemão, que, implicitamente, não conseguia se desgrudar das amarras nazistas, chegando a confundir muitas vezes o presidente americano com “Mein Fuhrer”, assim como via necessidade de prestar o movimento característico dos militares alemães.</div>
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Após o comandante Mandraque conseguir o único código possível para frear o ataque americano, já com o general Ripper morto, resta apenas um avião ainda em território inimigo. Sua tripulação, retratada desde o início do filme, representa a população estadunidense, estupefata com a real possibilidade de sofrer consequências, mas que lutaria contra o maldoso inimigo, o Comunismo. Já no fim, um míssil consegue ser lançado e o filme acaba, quando a bomba explode em base soviética.</div>
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Sob a ótica do filme, é possível observar a crítica aos modelos de guerra implantados por ambos os sistemas. A corrida armamentista, espacial e de propaganda foram retratadas de maneira cômica durante toda a obra, assim como a detonação de uma bomba com tamanhas proporções representada mais pelo viés diplomático do que as consequências que esta traria. É notório, desta maneira, que nem todos os americanos concordavam com as decisões tomadas pelo Pentágono e pela Casa Branca, assim como criticavam a aversão dispersada pelo Governo contra os estereótipos de inimigos criados.</div>
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G<i>ustavo Santos, Aluno do 3º Ano, do Colégio José Augusto Vieira (CJAV). </i></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT9QyKmBe08-UpMHrRcWpb0UgoPhyrrDXZHfSF1u2gg7-8Q9lNTlQ6raqiBzdtjYFEJVxBdjkMQjQhY6obbJ_GzbQG3pYB-V72cXsFC1R__Exb6xwnUs3Nq_0bjTH3Dmf6zQxu8jy5LhNH/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="640" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT9QyKmBe08-UpMHrRcWpb0UgoPhyrrDXZHfSF1u2gg7-8Q9lNTlQ6raqiBzdtjYFEJVxBdjkMQjQhY6obbJ_GzbQG3pYB-V72cXsFC1R__Exb6xwnUs3Nq_0bjTH3Dmf6zQxu8jy5LhNH/s200/2.jpg" width="200" /></a></div>
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Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-83025243863567972372017-06-26T15:35:00.001-07:002017-06-26T15:38:06.038-07:00AONDE VOCÊ QUER CHEGAR?<i><br /></i>
<i>Por: José Igor*</i><br />
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De opinião controversa a filosofia é definida por alguns como a arte do questionamento, do por que, do esforço racional para entender algo ou alguma coisa. Àqueles que talvez preferem a comodidade à inquietação, a veem como desnecessária ou de pouca eficácia. Entretanto, faz-se necessário, nos tempos atuais, em que somos bombardeados por informações das mais diversas naturezas, adotar uma espécie de filtro como postura, afim de sermos seletivos naquilo que exerce ou não alguma sorte de influência sobre nós, a isso chamamos de senso crítico. Nesse itinerário, a mãe de todas as ciências, se apresenta como mestra e pedagoga a fim de conduzir-nos a uma reflexão séria e verdadeira. <br />
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Longe de querer adotar uma postura “do contra”, a pratica filosófica baseia-se em questões que na sua grande maioria são ditas existenciais, ou seja, que fazem referência direta a vida, por isso incomoda tanto. Na grande maioria dos casos, ouve-se dizer que são perguntas, ditas popularmente, como sem resposta. Indagações tais como: “De onde venho?”, “Quem sou eu?”, “Para onde vou?”, são pontos de partida de uma série de suas meditações. Nos debruçaremos sobre esta última, para que pensemos: “Para onde vamos? Aonde queremos chegar?”. <br />
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<a name='more'></a>Lewis Carrol, autor da obra, “<i>Alice no país das maravilhas</i>”, sugere através do diálogo entre Alice e o gato na floresta que reflitamos sobre o tema. Alice está perdida na floresta e ao encontrar-se com o gato questiona: “- Para onde vai dar essa estrada?”. O gato a interpela: “- Para onde você quer ir?”. Ela diz: “- Eu não sei. Eu estou perdida!”. Então o gato arremata: “- Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve!”. Este tipo de questionamento mexe com o ser humano pois leva-o a desinstalar-se e a perceber-se senhor da própria vida.<br />
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Nessa perspectiva, entende-se a vida sob a imagem de um caminho, que por sua vez é incerto, desafiador, mas que a única opção que se estabelece como solução para o problema é caminhar, mesmo com a possibilidade de errarmos o caminho. E se errarmos, qual o problema? Recomeça! Ora, ter uma meta na vida é fundamental, um objetivo para o qual se oriente todos os sentidos de nossa existência.<br />
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Indo de encontro ao proposto pela canção do Zeca pagodinho, “<i>Deixa a vida me levar, vida leva eu...</i>”, o ser humano, que por definição antropológica é um ser que pensa e é capaz de escolha, precisa da consciência que é um ser autônomo, portanto, responsável pelo que faz, para onde vai. Ou ainda contrariando o dito popular reescrevemo-lo desta forma: “<i>Dize-me com quem andas, que eu direi que responsável tu és.</i>”. Aqui se esvai toda e qualquer possibilidade de predestinação, ou qualquer influência cósmica sobre a vida de cada ser. Numa palavra: Somos responsáveis por aquilo que fazemos.<br />
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Aos que se permitem navegar nas águas sempre turbulentas da incerteza, não podem jamais se eximir da pratica filosófica. Nesse ínterim, René Descartes, filosofo moderno, propõe, aquilo que se chamou de dúvida cartesiana, como princípio do conhecimento certo e indubitável. Àquilo que se apresenta como rápido, fácil e prático, duvide. Na sua obra “meditações”, o filosofo duvida da própria existência e afirma que existimos porque estamos pensando, o cogito, “Penso, logo existo”. Portanto, a dúvida é metodológica, pois é caminho tanto para a constatação, como para a refutação. Assim, podemos ter a seguridade que atravessamos um caminho certo, vislumbrando sempre a meta que queremos atingir.<br />
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Contudo, ultrapassa-se assim, a ideia que a filosofia é uma atividade sem efetividade. A reflexão exige daquele que se dispõe à mesma uma doação tal que os levem a questionar-se, questionar os outros, a vida, tudo que está a sua volta. A objetividade da vida funda-se principalmente sobre o fato de que caminha-se, busca-se não se exime da tentativa. Como bem afirma Mario Sergio Cortela, “a vida é curta demais para que a tornemos pequena, fútil, inútil”. Portanto, de olhos fixos no objetivo que se almeja, uma atitude é necessária: CAMINHAR.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhMz_OK47T-b6OFhmYu3jp4r4Td5v1Ki-7taBSIKI5aIC8uq4gtnXavZAnYkFH4LorMm7bMAricB-Hq-SRme9mUDN97ksxKe4CcVN1Y7hsYhOddbsqMbdYtQ4e72d_tAYWiK4pOZOm2oys/s1600/19489698_1412353518859659_938822756_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="347" data-original-width="281" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhMz_OK47T-b6OFhmYu3jp4r4Td5v1Ki-7taBSIKI5aIC8uq4gtnXavZAnYkFH4LorMm7bMAricB-Hq-SRme9mUDN97ksxKe4CcVN1Y7hsYhOddbsqMbdYtQ4e72d_tAYWiK4pOZOm2oys/s200/19489698_1412353518859659_938822756_n.jpg" width="161" /></a></div>
<i>José Igor, é Licenciado em Filosofia pela Faculdade Entre Rios do Piauí - FAERPI</i><br />
<i>Docente de Ensino Religioso - Colégio Nossa Senhora da Piedade - Lagarto/SE </i>Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-12302882462982024132017-06-22T03:18:00.003-07:002017-06-22T04:56:17.388-07:00A LISTA DE SCHINDLER: CONSTRUÇÃO DE IMAGENS E A INTOLERÂNCIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7KKaPwIa96hFktdqh5Ia9vbr3glCH5AxHydQTualbvBeb5BffCHugEX5jXg4LTxWtHIj7TtC0X9pzF_0Ta-tu505S8Vym9ndHwCvtO4huIw0ux6t93kidn8B_UG-bduKZ8KWTJ9rItg7O/s1600/Foto+n%25C3%25BAmero+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1074" data-original-width="1600" height="407" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7KKaPwIa96hFktdqh5Ia9vbr3glCH5AxHydQTualbvBeb5BffCHugEX5jXg4LTxWtHIj7TtC0X9pzF_0Ta-tu505S8Vym9ndHwCvtO4huIw0ux6t93kidn8B_UG-bduKZ8KWTJ9rItg7O/s640/Foto+n%25C3%25BAmero+1.jpg" width="620" /></a></div>
<i><br /></i>
<i>Por: Maria Paula*</i><br />
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“O homem é lobo do próprio homem”. Épico, chocante e acima de tudo verossímil, A lista de Schindler (Schindler’s list) é uma produção cinematográfica mundialmente premiada e conhecida por retratar o drama cotidiano dos judeus poloneses durante a Segunda Guerra Mundial. O contexto evidenciado pelo filme, contudo, não se encerra no nacionalismo cruelmente segregativo nazifascista: a zoomorfização e mercantilização do ser humano são temáticas contidas no decorrer do longa que remetem claramente à máxima hobbesiana.<br />
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No cenário prévio à “Solução Final”, a população judia vivia em guetos e, neles, Oskar Schindler encontrou mão-de-obra barata e expropriada para compor sua indústria de esmaltados. Aliás, ele não foi o único que, de forma oportunista e imoral, capitalizou o impacto social e político da ocupação da Polônia pelas forças alemãs. Tal posicionamento leva à constatação de que a responsabilidade pelo holocausto não pode ser atribuída unicamente à imagem de Adolf Hitler: apesar do domínio carismático exercido por ele, a mentalidade do povo germânico, que assistiu e apoiou a violação dos direitos civis dos judeus, estava repleta de crenças de teor discriminatório que proporcionaram a construção do líder.<br />
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Ainda sob prisma da formação de imagens simbólicas, também é relevante a evacuação dos guetos e a transição para os campos de concentração, onde aquela parcela da população seria executada ou se tornaria vítima do trabalho compulsório e experimentos científicos. “Não vão para o leste, com certeza. Eles odeiam vocês lá. Eu também não iria para o oeste, se eu fosse vocês”, disse um oficial russo para aos judeus ao fim da guerra. Tê-los como inimigos da prosperidade, ao mesmo tempo em que fortalecia o sentimento nacionalista alemão, culpabilizava um elemento fora do jogo político.<br />
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A sensibilização gradual de Schindler, dessa forma, não era comum dentro do contexto. Embora tenha enriquecido à custa dos aspectos econômicos e ideológicos do conflito, o empreendedor se dá conta da humanidade que, de fato, existe nos seus trabalhadores. Nesse momento, Goeth, encarregado pelo comando do campo de concentração, é abordado numa proposta de libertação daqueles que, até então, estavam prestes a serem deslocados para Auschwitz. 1.100 vidas são literalmente compradas e viriam a compor a lista homônima ao filme.<br />
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“A cada alma pertence um mundo diferente; para cada alma, toda outra alma é um além-mundo”. Diante da onda de intolerância observada atualmente, temáticas trazidas no filme mantêm sua relevância. Voltar-se para a história da humanidade e se deparar com episódios como o holocausto é uma tarefa que deve ser dotada de reflexão. Grupos políticos e econômicos continuam sendo, direta ou indiretamente, beneficiados pela construção de inimigos à “pureza” da sociedade. Validar esses interesses, portanto, não condiz com uma realidade aparentemente evoluída. Afinal, conforme o fragmento de “Assim falou Zaratustra”, de Nietzsche, a diferença é universal e não deve, como tal, ser o ponto de partida para o ódio.<br />
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Maria Paula, Aluna do 3º Ano, do Colégio José Augusto Vieira (CJAV)<br />
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Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-5722657667710151242017-06-19T14:47:00.002-07:002017-06-19T14:48:59.243-07:00PATRIMÔNIO PÚBLICO - EDUCAÇÃO E CIDADANIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<i>Por: Camila Corrêa.</i><br />
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O Patrimônio Público é definido como um conjunto de bens, direitos e deveres pertencentes a todos os cidadãos. Uma biblioteca municipal, por exemplo, pode ser incluída nesse conceito, já que qualquer um tem acesso a ela. Contudo, apesar desse patrimônio servir para atender às necessidades da população, muitas vezes a própria acaba sendo responsável por sua depredação. <br />
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O descuido com os bens populares se tornou uma situação comum em muitos lugares. A cada canto, é possível observar paredes de escolas pichadas, prédios destruídos, lixo nas ruas, entre outras coisas que passam despercebidos pelos moradores das cidades. Quando se dão conta do estado de calamidade do local em que vivem, a atitude tomada imediatamente é reclamar do governo, não vendo que aquilo é, por vezes, resultado de suas ações.<br />
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É evidente que os representantes do povo têm, em certos casos, uma parcela de culpa nesse processo, tais como percebíveis, a corrupção, associada à falta de importância urbanística, como a carência de infraestrutura e qualidade de vida, ineficiência dos serviços prestados, poluição do meio ambiente, entre outras. Logo que a maioria é desinteressada e não pensa em seu compromisso com os civis, desviando os impostos que seriam utilizados na educação e na conservação do patrimônio. <br />
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Assim, para que os problemas mencionados sejam solucionados, vai depender, majoritariamente, da mudança na consciência de cada um. Deve-se pensar muito antes de tomar qualquer atitude que venha a prejudicar um bem público, uma vez que, as consequências podem afetar toda a estrutura da comunidade no futuro. Além disso, faz se necessário votar com sabedoria, para escolher representantes que se preocupem em servir seu povo e aperfeiçoar as condições de vida cada vez mais. Ao respeitar o que é de todos, constrói-se um mundo melhor e um país mais civilizado.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaT1GA6wScVFl0DFDahuWErmrvP1TtlEq6t0EztSv2ndoGz8PdyCkXgmNpOWhJRfUnxl1XVYpoPhPmrgeM4Jno3b5x46XRkwRgqW61HYbydmmvtrLwHcviXM2JXnHTLu9dMC9JNXIuDyes/s1600/Camila+Corr%25C3%25AAa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1468" data-original-width="1080" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaT1GA6wScVFl0DFDahuWErmrvP1TtlEq6t0EztSv2ndoGz8PdyCkXgmNpOWhJRfUnxl1XVYpoPhPmrgeM4Jno3b5x46XRkwRgqW61HYbydmmvtrLwHcviXM2JXnHTLu9dMC9JNXIuDyes/s200/Camila+Corr%25C3%25AAa.jpg" width="146" /></a></div>
Camila Corrêa, aluna do 9º Ano, do Colégio José Augusto Vieira (CJAV).</div>
Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-6385447207431710532017-05-29T07:06:00.000-07:002017-05-29T07:06:24.547-07:00Patrimônio Público: uma herança patriarcal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRFKndbhLvSq0SuYRnxx5eu8nxMwR6U0COfk5sL__BmnRjABBXiK88ksO-L5tUK49zOxml4bhyphenhyphenGVvB3lkWL8_m7whexZXAxx7XAcWQL0gQWamn_Op4VgD0L3qjOMGjLEJ1-O6CZ8AZ3OaQ/s1600/65a4afs4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="464" data-original-width="1371" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRFKndbhLvSq0SuYRnxx5eu8nxMwR6U0COfk5sL__BmnRjABBXiK88ksO-L5tUK49zOxml4bhyphenhyphenGVvB3lkWL8_m7whexZXAxx7XAcWQL0gQWamn_Op4VgD0L3qjOMGjLEJ1-O6CZ8AZ3OaQ/s640/65a4afs4.jpg" width="620" /></a></div>
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Por: Gisele Gomes*<br />
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Patrimônio público é definido, na Lei da Ação Popular, como um conjunto de bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico pertencente à administração pública diretamente ou indiretamente. Apesar de ser mantido pelo governo, o mesmo deve ser zelado e cuidado pela população de forma geral.<br />
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Um patrimônio abrange não só os bens materiais e imateriais pertencentes às entidades governamentais, mas também aqueles que pertencem a todos, de uma maneira geral, como o cultural (Centro Histórico de São Cristovão), ambiental ou natural (Parque Nacional do Iguaçu) e moral. Os mesmos possuem um valor histórico inegável.<br />
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<a name='more'></a>Atualmente, o patrimônio tem sido degradado por grande parte da população, a qual não entende que o mesmo exerce função no corpo social de uma cidade. Atitudes como pichação de muros, quebra de “orelhões” e a destruição de objetos que pertencem a uma instituição pública são tão comuns que, na maioria das vezes, acabam passando despercebidos pela sociedade. Essa ação não só acontece no Brasil, mas também em outros países, na Síria, por exemplo, um grupo de terroristas destruíram vários prédios e templos importantes para a cultura do país.<br />
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Em Curitiba, alguns jovens foram flagrados pichando um muro e, por causa disto, guarda municipal, a 3ª vara e o Ministério Público do Paraná firmaram uma parceria e realizaram uma exposição formal de educação ambiental a adolescentes envolvidos no caso. No ano passado, um rapaz destruiu imagens sacras e bens de uma igreja católica de Lagarto, no interior sergipano. Após a missa, o mesmo subiu na cadeira, onde fica o padre, e começou a se despir, posteriormente cometeu essas “barbaridades”.<br />
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O Patrimônio público, portanto, deve ser preservado, protegido e defendido, para que assim construa-se uma sociedade livre, justa e solidária, além de promover o desenvolvimento da pátria e diminuir as desigualdades existentes entre regiões do país. É necessária a ajuda do governo, com o objetivo de investir em leis de fiscalização e proteção desses locais, tentando diminuir o vandalismo. As campanhas de conscientização também podem ser utilizadas. Dessa forma, a formação de cidadãos conscientes e protagonistas na sociedade que estão inseridos será mais relevante.<br />
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Gisele Gomes, é aluna do 9º ano do Colégio José Augusto Vieira (CJAV).<br />
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Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-45553082801830301012017-04-12T05:39:00.002-07:002017-04-12T05:41:03.082-07:00CNSP 70 ANOS: ENTRANDO EM CAMPO E MARCANDO UM GOL DE PLACA.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFNxzWfxDMbIRMJP0RiPo0uQJTBdGkHpTTEw0Mlsqs42h7eGD0lMniVGAl19rfONl6sepQ4AgSnpoJT9u5V7xi1AdJcmPP2gAc2yD-f9Bsh70RLN6vb-4rJG64p6SUVaBjs513fte2f9Il/s1600/01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFNxzWfxDMbIRMJP0RiPo0uQJTBdGkHpTTEw0Mlsqs42h7eGD0lMniVGAl19rfONl6sepQ4AgSnpoJT9u5V7xi1AdJcmPP2gAc2yD-f9Bsh70RLN6vb-4rJG64p6SUVaBjs513fte2f9Il/s640/01.jpg" width="600" /></a></div>
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“Acreditar no sonho alheio, é garantir a esperança de uma conquista futura!”</div>
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Ir. Giovana Buarque.</div>
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Na última sexta-feira (07), os alunos dos 9º anos, do Colégio Nossa Senhora da Piedade, finalizaram com chave de ouro, uma sequência de trabalhos que tinham como finalidade, resgatar a história do futebol lagartense e consequentemente, valorizar a prática esportiva em nossas plagas. O trabalho teve como idealizador o professor de Educação Física da Instituição, Anselmo Eduardo. Com compromisso, empenho e dedicação, ele mostrou que é possível romper os muros escolares e conduzir a classe estudantil, a práticas que marcam para a vida.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdNzkmSFR9aloqhogo2TANlr25_hiGslnbfRlRG-7MCbXPdPmNeqwhOAkKL_t69jOTwBO00FzhOypeXXDmlJf8kh-lTQcVC_lhWAMvZTNAHOGs9t-gwimmuDSLN8bS4RhZ_xU8h-_b1KoX/s1600/02.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdNzkmSFR9aloqhogo2TANlr25_hiGslnbfRlRG-7MCbXPdPmNeqwhOAkKL_t69jOTwBO00FzhOypeXXDmlJf8kh-lTQcVC_lhWAMvZTNAHOGs9t-gwimmuDSLN8bS4RhZ_xU8h-_b1KoX/s320/02.jpg" width="268" /></a></div>
É sabido que, o futebol é uma paixão nacional, e que os lagartenses também não fogem a regra. Permeados de esperança e fascinados pela realização de um sonho, foi que ao longo de dois meses os professores de Educação Física e História do CNSP, sob a orientação da coordenadora Irmã Giovana Buarque, entraram em campo em uma ousada e destemida proposta pedagógica: resgatando e valorizando o futebol sergipano.<br />
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Inicialmente os alunos seriam levados a praças esportivas para confrontar a realidade dos campos de futebol em Sergipe. A primeira praça esportiva a ser visitada, foi o Paulo Barreto de Menezes (Barretão), inaugurado em 1971, e que a muito precisa não de reparos, mas de um reforma ampla para proporcionar ao torcedor esmeraldino, um espaço seguro e confortável. Os alunos ficaram horrorizados com a situação do Estádio, haja vista, muitos nunca haviam adentrado ao espaço, e não tinham conhecimento sobre o trato que era dado ao palco principal da cidade.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJr0NgeK8Gpvj7JZzl1eWA9HvKoYO3l3Y6YJ6yADtyOMSOdlNDHkegNDeEKoab_sitq5QWyrnr7APdp7H0rzI47Oj-q4HBv53uy4xqA4PEbnNUk_0pqYai4dMuiOF8BZkzckykEEuHZzBl/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="344" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJr0NgeK8Gpvj7JZzl1eWA9HvKoYO3l3Y6YJ6yADtyOMSOdlNDHkegNDeEKoab_sitq5QWyrnr7APdp7H0rzI47Oj-q4HBv53uy4xqA4PEbnNUk_0pqYai4dMuiOF8BZkzckykEEuHZzBl/s640/3.jpg" width="600" /></a></div>
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Visando ampliar esse olhar no dia (10), os discentes pegaram a estrada e viajaram a capital Sergipana, para conhecerem outros palcos esportivos e a história das duas maiores equipes de futebol do Estado, Confiança e Sergipe. A primeira parada foi no Estádio Lourival Batista, “Arena Batistão”. A recepção ficou por conta do ex-árbitro, Sidrack Marinho, o mesmo contou sua história de vida e seu orgulho em “ser sergipano”. A garotada conheceu os espaços do estádio, uma realidade que deixou todos boquiabertos, vestiários, salas de aquecimento, túneis. Mas, o melhor estava por vir, adentrar ao tapete verde da arena foi uma experiência única para esses garotos e garotas. Sidrack Marinho, muito solicito abriu os portões levando os alunos a uma viagem entre o passado e o moderno.<br />
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Encantados pela primeira visita, era chegado o momento de conhecer o CLUB ESPORTIVO SERGIPE e o Estádio João Hora de Oliveira. A visita foi guiada pela memória viva do Clube, o senhor Dida, que com esmero e carinho cuida do memorial da equipe. Um espaço invejável onde o novo se encontra com a nostalgia. Camisas, troféus, imagens, vídeos, faixas, um verdadeira viagem no tempo, em mais de 100 anos de história contada por um torcedor e colaborador da equipe. O salão de festa e a estrutura do Estádio foi apresentado em meio a aplausos e lágrimas. Foi perceptível nas palavras de Dida, o quão importante é o resgate da memória e da cultura de um povo. Para seu Dida, vale a máxima: “um povo sem memória, é um povo sem cultura, é um povo sem história”.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibG4yFmVtLa2eJMJS2nVCnhl-sxntuZN_sRDwwExm5gx4BmSCidbxM0EMkdC__hVav62ajpurUnecYA9GO1MbQEtRGKSJlkzh-1B8Z-UYBppZRrT4m6hs-ylMyE247w2nn5k_a93HAdgBQ/s1600/04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="344" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibG4yFmVtLa2eJMJS2nVCnhl-sxntuZN_sRDwwExm5gx4BmSCidbxM0EMkdC__hVav62ajpurUnecYA9GO1MbQEtRGKSJlkzh-1B8Z-UYBppZRrT4m6hs-ylMyE247w2nn5k_a93HAdgBQ/s640/04.jpg" width="600" /></a></div>
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Para finalizar o movimentado dia de visitas, a garotada se dirigiu ao Sabino Ribeiro, ou melhor, “A Caverna do Dragão”. A história e a estrutura do Gigante Proletário foi apresentada por Fábio, assessor de imprensa da equipe. Da Fábrica de tecidos ao momento atual, uma verdadeira epopeia de conquistas. Em meio a visita, os discentes foram presentados com mais de 80 revistas abordando a trajetória do Dragão. De quebra os garotos vibraram com o treino coletivo do Confiança, em meio aos torcedores do Confiança que dividiam as arquibancadas do simples, bem cuidado e aconchegante, Sabino Ribeiro.<br /><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxislD8XEnM-DlH1JtYW5hOQfxfx3FbU7QGcB_hzCjF4sK08brqmvekiqPDii6Ni1E5DUO3Q-BnoibOY5DSRqWoyEaA-RWVBFNgAPXpP0huDN-6Guw4yH_IEstTr7RXMxzMAeQOXKiuSk0/s1600/05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="344" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxislD8XEnM-DlH1JtYW5hOQfxfx3FbU7QGcB_hzCjF4sK08brqmvekiqPDii6Ni1E5DUO3Q-BnoibOY5DSRqWoyEaA-RWVBFNgAPXpP0huDN-6Guw4yH_IEstTr7RXMxzMAeQOXKiuSk0/s640/05.jpg" width="600" /></a></div>
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Em meio a tantas descobertas que se descortinaram diante de suas retinas, os discentes não se deram por satisfeitos. Ávidos por novos desafios colocaram a bola na marca da cal, calçaram as chuteiras e vestiram o seus devidos fardamentos para entraram em campo em busca de mais uma gloriosa conquista.<br />
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Conhecer as praças esportivas e a histórias das agremiações, ainda era muito pouco para essa turma. Era necessário mostrar aos demais colegas do colégio, a importância da valorização do nosso futebol. Para tanto, foi idealizado um evento que proporcionaria uma viagem no túnel do tempo.<br />
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Assim, foram convidados para esse momento pessoas que marcaram o nome de nossa cidade, defendendo as cores de nossa bandeira. Lutando em plagas distantes pelo engrandecimento do futebol papa jaca. Em um mesmo espaço estiveram reunidos representantes da imprensa, da torcida, de profissionais da educação física, do amadorismo e de escolinhas de futebol que trabalham incansavelmente para proporcionar um futuro promissor aos jovens da cidade. A exemplo, da Divinos FC, na pessoa de Alexandre Augusto. Da Geração do Futuro, representada pelo professor Domingos, popularmente conhecido como, Zeinha.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFRQ9jA3tdzoau-gX1UbQEWnlr7rIuxu0GTylIIJifIFyC4JBqCkxb4XPqw0K9fMK5qh-csFJmlJ7KcIYRS6bL4GyuelE0Z9JkEgAJx5k_YnZikWubKk7B5vBHXXPRxbWpOsrrbOdCGvc8/s1600/06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFRQ9jA3tdzoau-gX1UbQEWnlr7rIuxu0GTylIIJifIFyC4JBqCkxb4XPqw0K9fMK5qh-csFJmlJ7KcIYRS6bL4GyuelE0Z9JkEgAJx5k_YnZikWubKk7B5vBHXXPRxbWpOsrrbOdCGvc8/s640/06.jpg" width="600" /></a></div>
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No entanto, a nossa geração de atletas não poderia ficar de fora, era necessário para corroborar com o projeto, um encontro entre alunos e atletas que marcaram a nossa história. Como não vibrar com a presença de Manoel Carlos e Israel, heróis da campanha de 1972? Na ocasião, o Lagarto Esporte Clube (LEC), ficaria com o vice Campeonato. O título não veio, mas a campanha ficaria cravada na história do município. Ali estavam frente a frente, alunos de 13 a 14 anos, diante de dois representantes que merecem nosso respeito, não apenas pelo que jogaram, mas pela ética e conduta nos meios sociais.<br />
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Para solidificar o evento com honras e glórias, o título de 1998 precisava ser mencionado. A presença de Berivaldo, o Bereu Branco, preparador de goleiros da campanha vitoriosa, deu cores e tons alviverdes. No entanto, o melhor estava por vir, a emoção, as lágrimas, a euforia e o resgate histórico estavam concretizados em um único ser, Marcos Antônio.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1X041d5H8RkdjAz1WeQayS3HLm4VP7OKM9A4z6vcnND8eqYDQYMX2N-A-PG4grp7ej7rpzvzMk3X_pCWIp6zNWsiM7HwVdOkTCspM-BEvIKlG_sWHnv7Ii9Lh6vbqnZhC1pilZeTRjF7Y/s1600/07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1X041d5H8RkdjAz1WeQayS3HLm4VP7OKM9A4z6vcnND8eqYDQYMX2N-A-PG4grp7ej7rpzvzMk3X_pCWIp6zNWsiM7HwVdOkTCspM-BEvIKlG_sWHnv7Ii9Lh6vbqnZhC1pilZeTRjF7Y/s640/07.jpg" width="600" /></a></div>
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Marquinhos, o zagueiro campeão da saga vencedora dos lagartenses, que já viveu os sabores e dissabores do futebol. Entretanto, naquele exato momento ele só conseguia ouvir os fervilhantes aplausos de jovens acalorados com o momento e fascinados com sua trajetória de luta e conquistas.<br />
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Um simples sonho, tornou-se realidade. Foi lançada em solos áridos, sementes de valorização do esporte e da cultura local. Esperamos que essas sementes possam germinar, crescer e dar frutos. Que o futebol sergipano não seja apenas utopia para essa garotada, mas que descortine-se sem a névoa do medo ou da insignificância.<br />
<br />
É preciso acreditar em dias melhores, que as incertezas que pairam na atualidade sejam rapidamente extintas. E que as glórias que em outrora deslumbraram instigantes histórias, possam aflorar com essa juventude que aprendeu a olhar para o nosso futebol, no afã de grandes conquistas.<br />
<br />
O Colégio Nossa Senhora da Piedade, está de parabéns por acreditar em trabalhos que rompem o tradicionalismo. E que retiram seus alunos do ostracismo intelectual, não sendo apenas coadjuvantes no ensino aprendizagem, mas construtores de suas próprias histórias.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-46166852306578892812017-03-01T09:29:00.001-08:002017-03-01T11:44:58.172-08:00O Homem, Vilão Do Meio Ambiente<b>Por: Tercília Araújo*</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKw2sTJU3uXyGm8IEr-RMdZukAKOlguhBcMex18XvUoHsmnCJgWXF6lKAR8X9MvzhYQtt4i3Bi_rlRPHIz7bIt1TrVhOX0uDGxUB4QibIFdyxJl1sxPGijtV6om3SyTnpxhA7ULgb94MEh/s1600/photo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKw2sTJU3uXyGm8IEr-RMdZukAKOlguhBcMex18XvUoHsmnCJgWXF6lKAR8X9MvzhYQtt4i3Bi_rlRPHIz7bIt1TrVhOX0uDGxUB4QibIFdyxJl1sxPGijtV6om3SyTnpxhA7ULgb94MEh/s400/photo.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
“Somente quando for cortada a última árvore, poluído o último rio, pescado o último peixe, é que o homem vai entender que não pode comer dinheiro”<br />
<br />
A conturbada relação entre homem e meio ambiente alcança seu auge após o processo de revolução industrial ocorrido nos séculos XVIII e XIX. Uma vez que o índice de consumo tendeu a aumentar nesse período, os meios de descarte entretanto eram e continuam sendo muitas vezes inacessíveis para a população comum. Ainda nessa época, a criação e utilização de insumos também favoreceram o processo de degradação da natureza, visto que o homem visa apenas o lucro provindo da natureza mas não se compromete em cuidá-la.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
As modificações ambientais causadas pela ação humana trazem consequências, e estas podem ser positivas ou não. De acordo com as respostas que a natureza tem dado, por meio de desastres ambientais, nota-se que a interferência humana tem causado danos, muitas vezes irreparáveis, seja no descarte inadequado de resíduos ou no desmatamento frequente, para alimentar um capitalismo egoísta.<br />
<br />
A degradação do solo e a diminuição da fauna de algumas regiões em virtude de queimadas ou do uso indiscriminado de agrotóxicos, também são processos assustadores, no entanto, muito comum entre os proprietários de terras.<br />
<br />
É importante ressaltar que os impactos ambientais causados pelo homem prejudicam tanto a natureza quanto os seres que nela habitam e dela dependem. O descarte de resíduos sem a menor responsabilidade, o uso cada vez mais frequente de produtos descartáveis, e a vontade exacerbada de acompanhar as novas tecnologias levam a um processo extremo de degradação, onde a natureza é explorada em todos os seus aspectos e recebe apenas lixo gerado. O homem degrada sua própria fonte de vida, como já dizia Thomas Hobbes: “O homem é o lobo do próprio homem.”<br />
<br />
Os biomas brasileiros sofrem interferências negativas desde a chegada dos primeiros colonizadores, os quais preocuparam-se apenas com a exploração. A princípio, com a extração do pau-brasil, logo após veio a busca incessante por minérios e não parou desde então, gerando uma perda imensurável da flora, da fauna e da beleza natural de cada região.<br />
<br />
A preocupação com a ação humana de forma negativa na natureza tem ganhado espaço nos últimos anos, uma vez que esta situação tende a piorar e a prejudicar de forma assustadora as gerações futuras. Tendo em vista este contexto preocupante, foi definido como tema da Campanha da Fraternidade deste ano: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, e como lema “Cultivar e Guardar a Criação”.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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*Tercília Araújo, é Discente do colégio José Augusto Vieira.Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-76072381465437913142016-05-14T03:34:00.000-07:002016-05-14T03:40:02.450-07:00Redes Sociais: As anti-heroínas do mundo globalizado<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><i>Por: Maria Paula*</i><span style="mso-spacerun: yes;"><i> </i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A carta, o telégrafo, o
telefone, a internet, o celular e o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">smartphone</i>:
a evolução dos meios de comunicação denota uma relação entre o desenvolvimento
tecnológico e o comportamento humano. Logo, na sociedade contemporânea -
marcada pela velocidade do fluxo de informações e pela intersecção cultural e
pedagógica -, a necessidade de interações interpessoais frequentes estimulou a
criação de meios virtuais de transmissão instantânea a nível global: as redes
sociais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Justamente por apresentarem
benefícios como o compartilhamento de ideias e momentos, o contato com pessoas
de todo o planeta, o suporte à tendência autorreferente (representada
especialmente pelas famosas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">selfies</i>),
além de serem ferramentas de marketing eficientes, abrangentes e de baixo
custo, as mídias digitais e redes sociais superaram as mídias tradicionais, cuja
popularização do acesso foi muito mais lenta, como o rádio e a TV.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Se por um lado, veículos como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Facebook, Twitter e WhatsApp</i>
proporcionaram o dinamismo e a democratização das opiniões, também ocasionaram
o surgimento de uma nova zona de conforto na esfera social, cujo caráter se
assemelha àquela formada logo após a Revolução Industrial, na qual os
indivíduos passaram a se apoiar na praticidade trazida pela tecnologia, que, de
forma gradativa, veio a substituir a mão de obra assalariada diretamente
empregada no processo de produção.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Dessa forma, sua utilização
excessiva faz com que o usuário se torne vítima da essência expositiva da
publicação de fotos e informações pessoais corroborada por ele mesmo, que
conscientemente ou não, abre mão de uma pressuposta segurança para ser alvo em
potencial de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">cyberbullying</i>, racismo,
terrorismo e até mesmo de comentários intolerantes e fanáticos. Ademais,
pesquisas apontam que a dependência do uso das redes sociais motiva a perda da habilidade
social em situações presenciais, tais como reuniões e entrevistas de emprego.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em suma, a composição
antagônica do novo paradigma de comunicação virtual o caracteriza como um
típico anti-herói, que apesar de individualista, não possui essência
completamente má, já que desperta simpatia. Uma vez que os prejuízos à saúde e
à segurança são originados do uso, o estabelecimento de limites quanto à
interferência crescente de qualquer mídia, inclusive as digitais, na vida das
pessoas não se trata de uma responsabilidade exclusivamente individual, mas
coletiva, pois uma rede não é tecida somente por fios, mas a partir de
conexões.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZC0fN0PlswFMVXrYljAgKPKDnyQQNmWfFaTspFDszpr7ytGzjai7KMA43ObWIlwH-YoqvMti_WN8UykS6sVZB7oJhNuqcEjgHv9SezEbSPn8BkAOx3DyR_mSgPlzutG1JPfPTqUycYDO7/s1600/13220104_854858594618368_1571060121_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZC0fN0PlswFMVXrYljAgKPKDnyQQNmWfFaTspFDszpr7ytGzjai7KMA43ObWIlwH-YoqvMti_WN8UykS6sVZB7oJhNuqcEjgHv9SezEbSPn8BkAOx3DyR_mSgPlzutG1JPfPTqUycYDO7/s200/13220104_854858594618368_1571060121_n.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"></span>Maria Paula de Oliveira Antão, é aluna do
2º ano do Colégio José Augusto Vieira. </span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga3YmPLnj4JZDDupYXnltwjjoTxI9fe5KbFoNCBbhQE8J3QyNvkBXCmhoFkfYwThjh-V9uoTFIiqQuhKsRpMIkVKj0uZR1F-sXTxHIM-GDPSr4RZkcNLJlb0l119cXKiQpTxwbcyUTfvzz/s1600/01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="365" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga3YmPLnj4JZDDupYXnltwjjoTxI9fe5KbFoNCBbhQE8J3QyNvkBXCmhoFkfYwThjh-V9uoTFIiqQuhKsRpMIkVKj0uZR1F-sXTxHIM-GDPSr4RZkcNLJlb0l119cXKiQpTxwbcyUTfvzz/s640/01.jpg" width="620" /></a></div>
<br />
<br />
“Sou tricolor de coração, sou do Clube tantas vezes campeão...”, assim tem início um dos mais belos hinos do futebol brasileiro de autoria de Lamartine Babo. Foi esse estandarte da música brasileira, unida a história de glórias, que fez do Fluminense carioca uma das mais tradicionais equipes do país. Suas conquistas e seus dramas fizeram de seus apaixonados torcedores, verdadeiros guardiões do manto Tricolor com pó de arroz. Contagiados e envolvidos nessa magia, foi que dois jovens no Povoado Horta, resolveram fundar uma equipe, a qual o nome homenagearia o primo rico das laranjeiras.<br />
<br />
É bem verdade, que inicialmente o nome poderia ser outro. Hélio Amorim e Zé Raimundo conhecido por Batatinha, torcedores do Botafogo e Fluminense respectivamente, ficaram em um dilema: como chamar o time a ser fundado? Como em Lagarto já existia um Botafogo, o de Hermógenes Andrade, em consenso e anestesiados pela aurora tricolor, resolveram fundar e nomear a equipe em novembro de 1980, de Fluminense, e assim, rememorar o clássico vovô do Rio de Janeiro em terras lagartenses.<br />
<a name='more'></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEMU5D7Q0hyphenhyphen8mgV0k-EDZLE_q9tSnFJzuKOAkCDUoyMScOrOVTBV8EebNOMrUwgdWG9yc9Oz1jXa9akMeQh8T7R6l4nIeKEH3OrTUTcRngihu6lrejYVuCPI_pWwHWehzwMJ3SxcjMaJtN/s1600/02.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEMU5D7Q0hyphenhyphen8mgV0k-EDZLE_q9tSnFJzuKOAkCDUoyMScOrOVTBV8EebNOMrUwgdWG9yc9Oz1jXa9akMeQh8T7R6l4nIeKEH3OrTUTcRngihu6lrejYVuCPI_pWwHWehzwMJ3SxcjMaJtN/s320/02.jpg" width="320" /></a></div>
<span id="goog_312499531"></span><span id="goog_312499532"></span>Os desbravadores da equipe, Hélio e Zé Raimundo, uniram-se com o mesmo ideal, e juntos deram o pontapé inicial para uma história de façanhas e títulos. Porém, essa parceria duraria apenas três anos, Zé Raimundo precisou deixar o comando da equipe. A partir de então, Hélio da Horta, como é conhecido, seria o responsável para manutenção da recém fundada agremiação.<br />
<br />
Com muita dedicação, empenho e ousadia, o Fluminense começava a ganhar espaço no cenário futebolístico municipal. Obviamente que para sustentar uma equipe em campeonatos sem retornos financeiros, se fez necessário, colaboradores. Hélio enfatiza com muita gratidão a importância das pessoas e empresas que contribuíam para essa empreitada, a exemplo da Farmácia J. Menezes, Cred Móveis dentre outras.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNYy_ia_DOz6vYalmJlmmDHgsdJbA2AvXMXZDxweC6r3VoOxXGTA5wImBHnparlc0ahrn1vUX3D48Rjfp7LQQPuI2Eml_PCES_aQRpC8ALJ8oAe_YWzgKAAWK7Pcx6mweT8tQ_E5MCCrZF/s1600/03.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNYy_ia_DOz6vYalmJlmmDHgsdJbA2AvXMXZDxweC6r3VoOxXGTA5wImBHnparlc0ahrn1vUX3D48Rjfp7LQQPuI2Eml_PCES_aQRpC8ALJ8oAe_YWzgKAAWK7Pcx6mweT8tQ_E5MCCrZF/s320/03.jpg" width="320" /></a></div>
No início a maior dificuldade foi encontrar um lugar propício para a prática do esporte, nessa trajetória alguns locais receberam a equipe tricolor, haja vista, a Horta não possuir uma praça de esportes. Assim, o primeiro campo a ser utilizado foi o do povoado Saco. Posteriormente, a equipe mandou seus jogos em uma região denominada: Carro Quebrado. A terceira localidade a receber o Fluminense foi o campo do senhor conhecido por Zé Pelonha do Limoeiro, por um período de um ano. Atualmente a equipe manda seus jogos na Moita Redonda, uma área com dimensões e com condições favoráveis para prática esportiva.<br />
<br />
Ao longo de três décadas de atividade, muitos foram os atletas que desfilaram seus talentos por essas plagas. Alguns são inesquecíveis, sejam pelos momentos de glória (títulos) ou por terem se tornado profissional como a estrela internacional, Diego Costa. Seria impossível discorrer sobre a história do fluminense, sem mencionar atletas que em outrora brilharam e que ainda são mencionados em bate papos na comunidade.<br />
<br />
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Seu Hélio não esconde em seu semblante nostálgico a felicidade ao lembrar daqueles que irradiaram fascinantes participações com as cores do tricolor, lembrar de Marquinhos, que posteriormente se tornaria campeão sergipano pelo A. C. Lagartense. O mudo, Valteon, Edson Ferreira, Zeinha, Déu, Gilson Araújo, Dr. Deijaniro Jonas, Dodó, Bebeto, Jorge Alberto, Kekel, Rangel, Washington que ainda chegou a jogar na China, Carlinhos e seu envolvimento dentro e fora dos gramados, Belém que garantia a segurança debaixo das traves, ficando na equipe por quase Cinco anos. Esses foram apenas alguns de um seleto grupo que vestiu e honrou as cores não apenas da equipe, mas, da comunidade.<br />
<br />
<br />
Sob o comando técnico e administrativo de Hélio Amorim, o fluminense começou a ser respeitado e temido por seus adversários, sua participação nos campeonatos amadores da cidade teve início oficialmente em 1987. No entanto, a experiência e a paciência seriam as principais virtudes para uma equipe que desejava está entre as notáveis da época, como o Palmeiras da Cidade Nova, Noroeste, Internacional, CSU, Argentina entre outras.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihBOgTUjUpy5iUc-JAjzYZQfOD8xuClurvd6LlbWdUJuMan-39t3mrrHk8xSILvMlsuKdMnnjOEIimCmhIx3l473YpOHy4K8ik2d8v_KygQlwhSseR_tEWLtvA5sb9dRuNKJLJVqJfQdPH/s1600/05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihBOgTUjUpy5iUc-JAjzYZQfOD8xuClurvd6LlbWdUJuMan-39t3mrrHk8xSILvMlsuKdMnnjOEIimCmhIx3l473YpOHy4K8ik2d8v_KygQlwhSseR_tEWLtvA5sb9dRuNKJLJVqJfQdPH/s640/05.jpg" width="620" /></a></div>
<br />
<br />
O amadurecimento foi vital para que as vitórias cotidianas se transformassem em títulos. O primeiro deles surgiu em 1989, no Campeonato Sargento Andrade, competição que contou com a participação de seis equipes. Em 1991 o vice-campeonato coroava a sua participação em um torneio idealizado pela Rádio Progresso. Em 1994, o título veio em um certame de quarentões realizado na Colônia 13.<br />
<br />
Em meio a essas façanhas a sede desenfreada aflorava ano a ano pela conquista do Campeonato Amador. Após longos anos de domínio de Noroeste e Palmeiras, era necessário que alguém, ou melhor, que um time tomasse as rédeas e se colocasse a altura dos adversários.<br />
<br />
Os torcedores da Horta já haviam esperado demais, com um elenco repleto de craques e uma temporada inesquecível para Valteon, Tia e Robertinho, o Fluminense deslanchou na competição chegando a grande decisão com o Guadalarrara, no Estádio Paulo Barreto de Menezes. Com dois gols de Valteon escolhido melhor jogador da partida e um de Almir, o Tricolor da Horta venceu seu adversário por 3 x 2 e sagrou-se pela primeira vez, campeão amador em 1995.<br />
<br />
Após o título, a certeza que o Fluminense já fazia parte dos melhores times da cidade, mantendo sempre um time com um alto nível, o bicampeonato não demorou a ser comemorado. Em 1998, os representantes da Horta chegavam a mais uma decisão. Desta feita o palco era o Chiquitão, o adversário a forte equipe do Barcelona. Com um gol assinalado por Naldinho, o troféu chegava mais uma vez para as mãos de Hélio e seus comandados.<br />
<br />
É importante salientar que nesse ano, o Fluminense fez cabelo e barba, ou seja, venceu na categoria principal 1º Quadro (1ª divisão) e no 2º Quadro (2ª divisão). A segunda divisão do time da Horta também fez história, sendo campeão em anos vindouros.<br />
<br />
Se nessa horta tudo parecia germinar com facilidade, no final de 2003 um silêncio acompanhado de tristeza rompia a comunidade. O então presidente, técnico e um dos maiores baluartes da equipe, o senhor Hélio, esse precisava abandonar a direção da equipe por motivos profissionais. A névoa do esquecimento perdurou sobre a agremiação. Sem o líder a equipe não poderia seguir em frente, era chegada hora do desfecho de uma fascinante história, os títulos, as conquistas, as vitórias seriam apenas lembradas em memórias, imagens e recortes de jornais.<br />
<br />
Após 7 longos e duradouros anos de abandono e exílio, dois jovens: Magno Santana e Fabiano, ávidos por descobertas e desafios, atendendo pedidos, se sentiram entusiasmados para trazer de volta o sorriso de uma juventude sedenta pelo retorno do Fluminense, o tradicional tricolor do Bairro Horta.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXiYeH8x_X6Uz-3RGSkciZquAhuXUElcAq0GOGqsP9-lKLy-9KEwSRcIQx-2TwQ3J_PWAh0TFLq3fLTWCGpmmpIJ55kRpon15LvEFxeSN_DmIo9FKol-Q_USd3VH31wfMbAolKetzSjHAL/s1600/06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="460" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXiYeH8x_X6Uz-3RGSkciZquAhuXUElcAq0GOGqsP9-lKLy-9KEwSRcIQx-2TwQ3J_PWAh0TFLq3fLTWCGpmmpIJ55kRpon15LvEFxeSN_DmIo9FKol-Q_USd3VH31wfMbAolKetzSjHAL/s640/06.jpg" width="620" /></a></div>
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Em 2010, o “Fluzão” retornou aos gramados e com ele o bom futebol nas tardes de domingo. Para os saudosos, a alegria em ver uma tradicional equipe de volta, para os jovens a certeza que a comunidade continuará com seu representante vivo e forte. Para contemplar esse retorno, o ex-presidente Hélio, marca novamente presença com sua experiência e seu amor por essa prática esportiva. Coroando o retorno da equipe aos gramados lagartenses, o Bairro Horta em 2012 comemorou o título da 2ª divisão, provando que nessa seara o Fluminense precisa ser sempre respeitado.<br />
<br />
Seguindo os resquícios das equipes que em outrora marcaram de maneira positiva a região, o tricolor se mantém entre os mais competitivos da cidade, em 2013 chegaram a decisão de mais um campeonato amador, porém, o sonho de levar o Tricampeonato da 1º divisão, não foi alcançado ao serem derrotados pelo Cruzeiro da Matinha. A derrota não abalou os ânimos dos atletas, pelo contrário serviu como aprendizado para as novas temporadas.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEUOJgsV4sapuEF0Uf81dFUt2aVBiZwieOgDFWoQ_KBK9yNwyjwGfOiUq_FcsQKTJp-OMUen4dLlBIzKubzOfCGwJlqMP9aR-IFe-oxAtPkzZNAKDk8tXlVyf9t12_aVO5N2QzhogRa_tU/s1600/07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="460" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEUOJgsV4sapuEF0Uf81dFUt2aVBiZwieOgDFWoQ_KBK9yNwyjwGfOiUq_FcsQKTJp-OMUen4dLlBIzKubzOfCGwJlqMP9aR-IFe-oxAtPkzZNAKDk8tXlVyf9t12_aVO5N2QzhogRa_tU/s640/07.jpg" width="620" /></a></div>
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Com muita luta e objetividade os representantes da Horta começaram a trilhar uma nova caminhada. Os primeiros passos foram vivenciados com alegria ao conquistarem no ano passado, 2015, a Copa da Independência, competição organizada pelo Vereador Valmir de Carminho. Agora é preciso focar no próximo objetivo: a conquista do certame 2015/2016 do tradicional Campeonato Amador de Lagarto.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZTG9JFmh9fHInmMfQOdzJLezSyTGyOGmGMlW6H31-yrYiobEZvTLwgqe2b767_9YGXT4xt4Qj4rm4VsqkPs6Eoqg-Nl8IQyY9NO3cRfkOGGlYtJOjf9Pw4wOj7RWzRRRg1dB7HKPqZMIh/s1600/08.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZTG9JFmh9fHInmMfQOdzJLezSyTGyOGmGMlW6H31-yrYiobEZvTLwgqe2b767_9YGXT4xt4Qj4rm4VsqkPs6Eoqg-Nl8IQyY9NO3cRfkOGGlYtJOjf9Pw4wOj7RWzRRRg1dB7HKPqZMIh/s320/08.jpg" width="214" /></a></div>
Apesar da decadência do amadorismo nos últimos anos, é satisfatório encontrar no seio da comunidade, senhoras, a exemplo de Dona Joana que aos 91 anos, ainda veste a camisa do clube e demonstra em um resgate de memória momentos marcantes de partidas e viagens da equipe pelos povoados e para outras cidades. Dona Joana é proprietária de um ambiente comercial, espaço que foi ao longo dos anos utilizado para as festas e ponto de encontro de torcedores e atletas ao fim de cada partida. Seu jeito simples encanta a todos e nos passam um recado mesmo que no silêncio: “O Fluminense faz parte de minha história”. Seu exemplo é norteador para uma juventude que se afasta das práticas esportivas.<br />
<br />
<br />
Atualmente, o Fluminense se mantém vivo na disputa pelo título em busca do tão sonhado e almejado tricampeonato. Seria um presente em tanto dos atletas para o seu agora presidente de Honra, Hélio Amorim, para os moradores do bairro, em especial para Dona Joana e para todos aqueles que acreditam no futebol de várzea como interação entre as comunidades e resistência aos problemas sociais. Se depender do entusiasmo, da responsabilidade e do comprometimento do atual presidente e técnico Magno Santana, as cores do tricolor irão novamente triunfar no ponto mais alto do amadorismo lagartense.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-5cwkaubP3B-mucHtKAamtNXoNK3h-oZJW0U-Dv2pT5r7M3jN4Ml0LTlL221Cdv6TEJgn68p-5k9klnQuigYklAcum344t7oMYCjHucPSoJxMS3I2vgXVyIDmQ5yagCyDkHmk4oh33f1K/s1600/09.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="530" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-5cwkaubP3B-mucHtKAamtNXoNK3h-oZJW0U-Dv2pT5r7M3jN4Ml0LTlL221Cdv6TEJgn68p-5k9klnQuigYklAcum344t7oMYCjHucPSoJxMS3I2vgXVyIDmQ5yagCyDkHmk4oh33f1K/s640/09.jpg" width="620" /></a></div>
<br />Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-20979950212368099112015-12-26T05:06:00.002-08:002015-12-26T05:07:14.370-08:00Natal: crença, comércio, oportunidade ou tradição?<i><br /></i>
<i>Ronaldo Chagas*</i><br />
<i><br /></i>
<i>“E que a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guarde o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. ”</i><br />
<div style="text-align: right;">
<i>Filipenses 4:7</i></div>
<br />
O que essa palavra representa para você? Particularmente não sei, mas não seria essa a oportunidade de dar e receber presentes? Uma ocasião esperada para êxito do comércio? O período tão aguardado para rever amigos e familiares?<br />
<br />
A esperança do necessitado em receber sua cestinha de alimentos e alguma lembrancinha para os filhos? O momento ansiosamente esperado por famosos, empresas e instituições religiosas de se tornarem muito mais conhecidos e aplaudidos pelas campanhas que realizam em favor dos pobres?<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
Momento de confraternização e solidariedade? De sorrir, abraçar, dar atenção e dizer para alguém o que deveria ter sido dito por todo o ano e não conseguiu? É o natal a chance que os pais recebem de deixarem de ser os verdadeiros Papais-Noéis para seus filhos e transferi-la para terceiros?<br />
<br />
Representa o natal o nascimento de Jesus Cristo? Foi exatamente nessa data que ele nasceu? A festividade comemorada no dia 25 de dezembro era de fato referente ao nascimento do Salvador, o filho de Deus? O que diz sobre isso a história fidedignamente comprometida com a “realidade” dos fatos?<br />
<br />
Mas quanto ao nascimento de Cristo, em que lugar nasceu ou quer nascer? Numa manjedoura há mais de 2000 anos ou no seu coração?<br />
<br />
“Alguém disse que de nada adiantaria ter Cristo nascido ainda que 1000 vezes numa manjedoura em Belém de Judá, se não nascer no coração do homem”. O nascer de Cristo no homem não o torna um ser novo? Não faz dele uma nova criatura? Pronta a amar, a ser solidária, a fazer campanha e até individualmente ajudar a quem precisa não necessariamente para se tornar conhecido dos homens, mas por ter Cristo na vida? E fazer isso sempre sem esperar uma ocasião particular?<br />
<br />
Tendo Cristo nascido no coração, vai haver dificuldade para sorrir, abraçar, dar atenção e dizer para o seu próximo o quanto ele é especial e você o ama e isso sem ter que aguardar um dia ou um determinado período para tomar essa iniciativa? Mas fazer sempre que precisar?<br />
<br />
A propósito, o que representa o Natal para você?<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm-KYQviSBoKH1JwamTEHoLq5MGC_svqm4H1V_IhK2totSkx11_8ZSGAsD3b_ShjiEKkmCOgbIdmubWsQcPZSzPGvc_HdMkW05tkNGVuKaU2TVa0_9drddMPsS-xJO77hH5CWQLFRvuw7X/s1600/a5d1f5a46sg456a654gasg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm-KYQviSBoKH1JwamTEHoLq5MGC_svqm4H1V_IhK2totSkx11_8ZSGAsD3b_ShjiEKkmCOgbIdmubWsQcPZSzPGvc_HdMkW05tkNGVuKaU2TVa0_9drddMPsS-xJO77hH5CWQLFRvuw7X/s200/a5d1f5a46sg456a654gasg.jpg" width="200" /></a><i>* Ronaldo de Araujo Chagas, é bacharel em teologia.</i>Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-76168787073991808972015-12-04T04:08:00.000-08:002015-12-04T04:09:04.822-08:00Dona Solinha: Responsabilidade, Honestidade e Dedicação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjivTwQXCBdlQwL0VJb6lu4-bjr36u-MSeYfK-Dm27TB52SVY_hwm7wjgf7qz6N966SB0QUW3MyKnJUkRBD1Kuj5x-EsTuSHnmvOyCEp1PEQXuPGMyCA8RoLTaye1D2AmyLdiqurFl1i0iC/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="336" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjivTwQXCBdlQwL0VJb6lu4-bjr36u-MSeYfK-Dm27TB52SVY_hwm7wjgf7qz6N966SB0QUW3MyKnJUkRBD1Kuj5x-EsTuSHnmvOyCEp1PEQXuPGMyCA8RoLTaye1D2AmyLdiqurFl1i0iC/s640/1.jpg" width="620" /></a></div>
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<i><span id="goog_203392119"></span><span id="goog_203392120"></span><br /></i>
<i>Por: Caroline Menezes*</i><br />
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Há alguns anos nossa sociedade vem perdendo cada vez mais os seus valores, poucos são os que visam à organização e interação social. Antes não existia tanta futilidade, achar que ser correto é vergonhoso, dar real valor a aquilo que agregue algo importante para toda sociedade. Pela moralidade, pelos bons costumes e pelo respeito às diferenças, gostaria que os valores herdados e passados por essa figura regressassem ao nosso dia a dia.<br />
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Estou falando de Maria Auxiliadora Carvalho de Menezes, carinhosamente e popularmente conhecida por Dona Solinha. Uma mulher respeitada e admirada por todos que já tiveram a oportunidade de conhecê-la pessoalmente. Mesmo os mais distantes, sabem de sua importância e de sua integridade, pois são poucos os lagartenses que nunca ouviram falar neste nome.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3cusVwhK8t39LvchP0rrISJ78qrtzgW3fY8FcR-UFrguuV74GIYsD1dfyoK6LdZ-0lXRgqwTdEa12xjYwawAAQmuk_b04g5MbTooMS4uJelQIc5UoOMUFDwaC5uhaHZlAHegTPoFSQFkQ/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3cusVwhK8t39LvchP0rrISJ78qrtzgW3fY8FcR-UFrguuV74GIYsD1dfyoK6LdZ-0lXRgqwTdEa12xjYwawAAQmuk_b04g5MbTooMS4uJelQIc5UoOMUFDwaC5uhaHZlAHegTPoFSQFkQ/s320/2.jpg" width="233" /></a></div>
Dona Solinha é natural de Uruçuca/BA, filha de Israel Carvalho e Maria de Almeida Carvalho, ambos sergipanos. Desde cedo se dedicou aos estudos, cursando o primário no município mineiro de Carlos Chagas, finalizando essa importante fase de sua vida ela se deslocou para Capital baiana, Salvador, onde cursou todo o seu ginásio. Uma jovem dedicada que sabia o quanto o estudo seria importante para sua vida. Ao fim do ginásio, era hora de voar mais alto, logo o seu mais novo e corajoso passo, seria a cidade de Teófilo Otoni – MG, para se profissionalizar no curso técnico em Contabilidade.<br />
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De Teófilo Otoni veio residir em Lagarto/SE no ano de 1956, onde se casou com Paulo Martins de Menezes. Dessa união nasceu seu único filho João Araújo de Menezes Sobrinho. Após a perda do marido dedicou-se exclusivamente a criação do seu filho e a sua meta era educá-lo e encaminhá-lo para vida. Esses objetivos foram alcançados, e hoje ela possui uma família estruturada, composta por filho, nora e seus dois netos: Paulo Martins de Menezes Neto e Caroline Nascimento Menezes.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBYgCM_sV4uXzo7WP-npaDOmGjytd76tFMScgbx5Ej-5eFoT5MqSFvU_oRgdUjX1WvBz2egutXDfErdoEJM4YYLLb1UioJ0ER_qHKBPEkpnp7wkUGtSnwcC2M2rrQ5KEvf2O10M3_XrVdd/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBYgCM_sV4uXzo7WP-npaDOmGjytd76tFMScgbx5Ej-5eFoT5MqSFvU_oRgdUjX1WvBz2egutXDfErdoEJM4YYLLb1UioJ0ER_qHKBPEkpnp7wkUGtSnwcC2M2rrQ5KEvf2O10M3_XrVdd/s320/3.jpg" width="214" /></a></div>
Em Lagarto/SE, inicialmente, trabalhou como professora no Colégio Nossa Senhora da Piedade, Colégio das Freiras, por 4 anos, mas, uma nova oportunidade a fez mudar de profissão. Entrou na prefeitura na época de Dr. João Almeida Rocha (1973-1977), onde começou seu grande aprendizado na secretaria de finanças. Mostrando muita competência e dedicação, outros gestores também desejaram e apostaram em sua permanência. Assim, ela teve o prazer de trabalhar em várias gestões, como: José Vieira Filho (1977-1982), Arthur Reis (1983-1988), Zezé Rocha (1989-1992) José Raymundo Ribeiro (1993-1996), Jerônimo Reis (1997-2002) e Zezé Rocha (2002-2008).<br />
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Após anos de dedicação a essa terra, surgiu o merecido reconhecimento. Em 10 de Dezembro de 1997, de acordo com a resolução número 06, foi concedido o título de cidadania lagartense, recebendo-o referido título em 08 de dezembro de 2004, sendo presidente o Sr. Manuel Messias de Souza, Maria Else de Oliveira (primeira secretária) e Pablo Santana Almeida (segundo secretário). Um momento marcante e inesquecível em sua vida, nas palavras da homenageada, podemos sentir a sua alegria: “Vivi uma experiência pessoal extremamente gratificante. Embora já me considerasse uma lagartense, pelo amor com que essa cidade me acolheu. ”<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzhRXM0e-vA0GCh7Rj3uPicRP4Qy05jgaVu2OhfOBXH-jCYMKKtBvbwECcsoQ-MwTmkVGPEnzZUkzV5UXpDjO6qqjjFD7yEV_pw3K4NEkRu81DJun_2oezqpB2dZXs0QJaQi_uKb0h1VT0/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzhRXM0e-vA0GCh7Rj3uPicRP4Qy05jgaVu2OhfOBXH-jCYMKKtBvbwECcsoQ-MwTmkVGPEnzZUkzV5UXpDjO6qqjjFD7yEV_pw3K4NEkRu81DJun_2oezqpB2dZXs0QJaQi_uKb0h1VT0/s320/4.jpg" width="220" /></a></div>
Na época da gestão do prefeito Valmir Monteiro, (2009-2012) requereu a sua aposentadoria. Logo, aproveitando esse tempo livre se dedicou aos estudos, cursando na UNIT EAD, polo Lagarto o curso de serviço social, onde formou-se em julho de 2013, provando que sempre é tempo de buscar novos conhecimentos.<br />
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No final de 2012 foi convidada pelo Sr. José Wilame de Fraga para exercer o cargo em comissão de secretária municipal de finanças. Cargo que ocupa desde Janeiro de 2013. Sempre manteve sua postura e competência em todos os trabalhos que realizou. É uma pessoa muito respeitada, pois suas características principais são: a responsabilidade, a honestidade e a dedicação pelo que faz.<br />
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Hoje após tantas conquistas e realizações, o seu maior sonho é encaminhar os seus netos para vida e poder vê-los alcançar as suas vitórias, ter uma boa qualidade de vida, com saúde e paz junto de quem ama. Dona Solinha nos presenteia com seu exemplo e deixa suas palavras em sinal de gratidão: “Sempre acompanhei o progresso desta terra e sempre me orgulhei da pujança dos seus filhos. Por fim, rendo a minha homenagem a todos os lagartenses... Que a virgem da Piedade abençoe a todos nós lagartenses e nos dê dias promissores”.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0w_29oi-R8bezFQoN8imhqpNmchJFNr2Sf7qsGNoh1bKY9gCdMhpYA2jFBmG9wDufZGfsRkN3dnU1MV7MmBU1hDF1US3LK6yd0YhkH-ErHzTyIiZwQWEQD07QFm6sciIgaz3Fo68AtMuC/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0w_29oi-R8bezFQoN8imhqpNmchJFNr2Sf7qsGNoh1bKY9gCdMhpYA2jFBmG9wDufZGfsRkN3dnU1MV7MmBU1hDF1US3LK6yd0YhkH-ErHzTyIiZwQWEQD07QFm6sciIgaz3Fo68AtMuC/s200/5.jpg" width="200" /></a></div>
*Caroline Menezes, é aluna do 9º Ano do Colégio Nossa Senhora da Piedade<br />
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Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-35993527501148627962015-11-15T14:32:00.000-08:002015-11-15T14:36:51.480-08:00Marco Polo: um desportista na sombra das Jaqueiras<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_AK6jnVrsrKxRy2mM6o81JLMwkkdehY_AOj3gPj8_eTUSEzP_aZSze-HlH5PR6IoThbgT2eMoqyZ5hWxBwA9xQZ__qu7YNjS4J0OT_mESnxtC3jWmiphZCzf0RT2edwmXd4rpltO-QZN2/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_AK6jnVrsrKxRy2mM6o81JLMwkkdehY_AOj3gPj8_eTUSEzP_aZSze-HlH5PR6IoThbgT2eMoqyZ5hWxBwA9xQZ__qu7YNjS4J0OT_mESnxtC3jWmiphZCzf0RT2edwmXd4rpltO-QZN2/s400/1.jpg" width="400" /></a></div>
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Se um dia a história do futebol em Lagarto ganhar as páginas de um livro, certamente um capítulo da obra deverá ser dedicado a Marco Polo do Nascimento.<br />
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Após um ano de esquecimento, as emoções do Campeonato Amador de Lagarto estão de volta, com elas, a mobilização das comunidades para manter acesa a chama de uma paixão que rompe gerações. É bem verdade que apesar das iniciativas que são tomadas para o fortalecimento da competição, a mesma não consegue ter a empolgação dos anos iniciais, quando as praças esportivas eram tomadas pelos amantes do esporte.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7YsBjjUtMdqkCdQMNmVAVcnKZNNc6zfNvHVsDGacqMslE4Cl4c22ZhSjbRy04jKfzLkLHpOY2XJq4u8_muqeRCujbU_9-c7HIjaS5736mZl3UWw-Ltcwox8cyesNKtZrQAXR7gcuQv933/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7YsBjjUtMdqkCdQMNmVAVcnKZNNc6zfNvHVsDGacqMslE4Cl4c22ZhSjbRy04jKfzLkLHpOY2XJq4u8_muqeRCujbU_9-c7HIjaS5736mZl3UWw-Ltcwox8cyesNKtZrQAXR7gcuQv933/s640/2.jpg" width="620" /></a></div>
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Pelos idos de 1986 surgia o primeiro Campeonato Amador de Lagarto, criado pela LIGA. Mas, a história do amadorismo remete a década de 30 quando há registros das primeiras agremiações. Porém, foi a partir da metade do século XX que esse esporte ganhou um maior espaço, marcando decisivamente a sociedade lagartense.<br />
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<a name='more'></a>Em meio a esse cenário, chega em Lagarto em 22 de abril de 1966, aos 23 anos, o baiano de Salvador e técnico em Laboratório, Marco Polo do Nascimento. Sua vinda foi idealizada pelo Dr. Carlos Lima de Araújo. Ninguém podia imaginar que aquele jovem que desembarcava em frente ao mercado da farinha mudaria os rumos do futebol em Lagarto.<br />
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Transcorridos alguns meses, o nome de Marco Polo ganhava notoriedade por seu profissionalismo e por sua maneira acolhedora com o próximo, construindo facilmente um leque de amigos na cidade ternura. Essas amizades o levaram a ganhar espaço no meio esportivo. Logo, surgiria o convite do saudoso Arnóbio Silva para que ele assumisse o comando administrativo do então Lagarto Esporte Clube. Assim, em 1967 Marco começava a trilhar uma história de conquistas em terras lagartenses.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiBCVfXRPSg0luCv-FzEWopzkzzGyx-6lWYFsV8K1sSO7zD6q-eawg-oqebYadx2gk0x8_p-e7lJVzTZ9KsidKWt_Qd0grh5n1W7K0z47iP527VfvrhGogJxvyZtSN_l5DgSKt5H_-BjUi/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="455" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiBCVfXRPSg0luCv-FzEWopzkzzGyx-6lWYFsV8K1sSO7zD6q-eawg-oqebYadx2gk0x8_p-e7lJVzTZ9KsidKWt_Qd0grh5n1W7K0z47iP527VfvrhGogJxvyZtSN_l5DgSKt5H_-BjUi/s640/3.jpg" width="620" /></a></div>
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No referido ano, a equipe papa jaca ainda era amadora, nas palavras de Marco Polo: “não havia mais adversário à altura”, a maior prova dessa afirmativa, foi tricampeonato da região Centro-Sul (63,64 e 65), e o tricampeonato Estadual (64,65 e 66). Logo, surgiu o sonho de ver a equipe se tornando profissional, a ideia ganhou corpo e cores e foi concretizada em 1967. Além da profissionalização, o Lagarto Esporte Clube ganhou novas cores, do amarelo e preto, passou a ser o Verde e Branco. Polo se tornou presidente da equipe, tendo como Vice-presidente o senhor Rosendo Ribeiro Filho.<br />
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É necessário salientar a importância do saudoso Edinho do Cinema que sempre contribuiu com as despesas da equipe, afirma Marco Polo. Em 1970 Marcos deixou a cidade e foi residir em Propriá para cuidar de seus negócios. Na cidade ribeirinha, também se tornou Diretor e Auxiliar na equipe local. De volta a Lagarto, se tornou em 1973 diretor esportivo dos esmeraldinos, traçando sua dinâmica e fervilhante história de amor por essas terras.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjso3OfRbpyM9WIXoJ-nNQbKwK4eX7ZhJWsTaAm5LrKWqTF5bZf3JLu5fx5E7epOs5ikY4buOQU6Q9gFSvUZefi9BeszSeNZ-9f0Twosa7pfX3VRJ1DJUOS3dBAm9lUCyX-hGIboL0wtQy7/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="394" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjso3OfRbpyM9WIXoJ-nNQbKwK4eX7ZhJWsTaAm5LrKWqTF5bZf3JLu5fx5E7epOs5ikY4buOQU6Q9gFSvUZefi9BeszSeNZ-9f0Twosa7pfX3VRJ1DJUOS3dBAm9lUCyX-hGIboL0wtQy7/s640/4.jpg" width="620" /></a></div>
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Sua contribuição não foi apenas no engrandecimento do Lagarto Esporte Clube, muitas foram as equipes que receberam sua atenção. O futebol amador de maneira geral sentiu de perto sua paixão irradiada por diversas agremiações. Uma das equipes que merece destaque foi o Internacional de Zé de Chiquito, a maior prova foi a aquisição do espaço conhecido como “Chiquitão”, campo onde o Colorado mandava suas partidas.<br />
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Outras agremiações que constataram o afetuoso fascínio de Marco para o esporte foram: o Cruzeiro do Bairro Ademar de Carvalho, o qual mandava seus jogos onde hoje situa-se o Tiro de Guerra. O Palmeiras campeão lagartense em 1973, uma equipe formada por grandes atletas do cenário esportivo local, destaque para o guarda vala Borrachinha, que para Marco: “foi o melhor goleiro que viu atuar no esporte amador da cidade, com Borrachinha no jogo, o 0 a 0 estava garantido”.<br />
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Juventus, Palmeiras do povoado Pratas e a equipe da Cooperativa da Colônia Treze, também contemplaram o esmero e a dedicação desse desportista aclamado e respeitado por todos os abnegados e amantes do esporte. Sua passagem pelo futebol amador e seu afã por aventuras, foram as ferramentas certas para descortinarem o ostracismo o qual imperava em nossos campos de várzea.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvEIWn6MyUJXZ3ZfRJ2isbPHGcSQrLfZPwpfFvterXOqCPbxwpmXpmxQFdNngGyldZgN1SiKZeN_A9VaGrAju78yQ5Z7u5udXsIyasl6jPE1Xgr0Sym1lK_RvdVsyt11zMFlEHJ2GYvSAf/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvEIWn6MyUJXZ3ZfRJ2isbPHGcSQrLfZPwpfFvterXOqCPbxwpmXpmxQFdNngGyldZgN1SiKZeN_A9VaGrAju78yQ5Z7u5udXsIyasl6jPE1Xgr0Sym1lK_RvdVsyt11zMFlEHJ2GYvSAf/s640/5.jpg" width="620" /></a></div>
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No entanto, não foram apenas os gramados que passaram pelo seu crivo. Os amantes da bola pesada também foram encantados com a dinâmica inigualável deste “caçador de relíquias”. Entre as equipes que vivenciaram seu trabalho é necessário destacar o Águia Negra e o Internacional, o segundo tinha como presidente Tonho de Bazinho. Suas andanças pelas quadras o fizeram, presidente da Liga de Salão, em um tempo áureo do salonismo lagartense.<br />
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Após algumas temporadas nestes torrões, vivenciando angústias e alegrias, Marco Polo deixou órfã essa cidade, indo residir na vizinha Estância. É perceptível em suas falas a saudade dos amigos que por aqui deixou e dos espetáculos futebolísticos que em outrora marcou a ainda pacata Lagarto. Ao recorrer a memória, Polo revive momentos inesquecíveis permeados de emoção e nostalgia. Ele não esconde a vontade de em breve retornar a essas terras, descansar em meio a afetuosidade do povo que lhe acolheu e que o viu sair da condição de coadjuvante a protagonista nesse enredo esportivo.<br />
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Hoje, enquanto lagartenses, precisamos render nossas homenagens a esse jovem senhor que colaborou para reinventar o nosso esporte. Marco Polo ao tempo em que se debruçou sobre essa efervescente prática popular, permitiu um âmbito familiar nas jornadas esportivas, venceu as incertezas e transformou em realidade o que para muitos era utopia.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEq5TiRyziLYl_3WD7AYODnK_d-6MeoCO28Le0whDjBipO0WK0jNxMRnpdLolV4epP2KsD_AB3Cwc5kRzhqmm1RJGUNoaDsvWOc3QZFqVodkkla61FhTMzwl1ugJgABcUAMHGI5jXoqgCm/s1600/7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="445" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEq5TiRyziLYl_3WD7AYODnK_d-6MeoCO28Le0whDjBipO0WK0jNxMRnpdLolV4epP2KsD_AB3Cwc5kRzhqmm1RJGUNoaDsvWOc3QZFqVodkkla61FhTMzwl1ugJgABcUAMHGI5jXoqgCm/s640/7.jpg" width="620" /></a></div>
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Seu nome não pode e não deve ser esquecido, pois seu legado estará para sempre cravado na memória daqueles que direta ou indiretamente se preocupam com o esporte e o lazer. Negligenciar o seu nome, é apagar a luta de um homem que dedicou sua vida em prol de nossa “Pátria de Chuteiras” (Lagarto). Polo pensou além do seu tempo, mergulhou nas profundezas dessa paixão desenfreada, entrou literalmente em campo e ofereceu o seu exemplo esportivo aqueles que desejarem se aventurar nesta seara sem rendimentos financeiros e muita das vezes sem os devidos reconhecimentos. Sua luta deve ser relembrada, sua trajetória reescrita, oferecendo facetas de um tempo que não volta mais e um sopro de esperança para os jovens desportistas que não viveram as memoráveis tardes de domingo.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeQbU8JKV6iI5nIK2HpwPfO2XM6Kc6S1Mht5vko4IhMhdxohAbe4_sqiv77xGRCTZ_mdNyGxhGPDwV_Zy539LEypqMyQlSkUjswnu36btFGCt9UflEDp9VFuFYzkJHCfWTtpf-Q0tepMRF/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeQbU8JKV6iI5nIK2HpwPfO2XM6Kc6S1Mht5vko4IhMhdxohAbe4_sqiv77xGRCTZ_mdNyGxhGPDwV_Zy539LEypqMyQlSkUjswnu36btFGCt9UflEDp9VFuFYzkJHCfWTtpf-Q0tepMRF/s640/8.jpg" width="620" /></a></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFL4sishwNvVO1OYIUkLHOSyiT_cIsRThCflelG2uJA0dI9XvX-vqCGIQQcsHgj6THyimdNS-uGsYGqg3oicnqjoUHXzI9Jt5Xtw7sCMNfnZCZ_KlHWQAXwbRETUQJZA_cOkmuqnwSyuXx/s1600/9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFL4sishwNvVO1OYIUkLHOSyiT_cIsRThCflelG2uJA0dI9XvX-vqCGIQQcsHgj6THyimdNS-uGsYGqg3oicnqjoUHXzI9Jt5Xtw7sCMNfnZCZ_KlHWQAXwbRETUQJZA_cOkmuqnwSyuXx/s640/9.jpg" width="620" /></a></div>
<br />Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-53450794772086196212015-09-17T20:27:00.001-07:002015-09-17T20:27:51.319-07:00Análise do filme “O Pianista”<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpepMJrXThug2WtIyj8hbcmV0mNfUQg_ahs2d6wICNFKpTJEs09t_tW3wJNfZOTojnKZNcuBg45UFDEErcUoVQIZj_KM6WJ0KKpAxsQ4ad0azhYp_NhDAO-QjhupNwvgNlwM0b0anHnIS2/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="389" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpepMJrXThug2WtIyj8hbcmV0mNfUQg_ahs2d6wICNFKpTJEs09t_tW3wJNfZOTojnKZNcuBg45UFDEErcUoVQIZj_KM6WJ0KKpAxsQ4ad0azhYp_NhDAO-QjhupNwvgNlwM0b0anHnIS2/s640/1.jpg" width="620" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">imagem google</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Por: Ana Laura e Gabriela Santana*.<br />
<br />
O filme “O pianista”, dirigido por Roman Polanski, tem como personagem protagonista Wladyslaw Szpilman, um pianista judeu e polonês que vivenciou a Segunda Guerra Mundial e viu a Polônia ser invadida em primeiro de setembro de 1939. A segunda Guerra Mundial a princípio duraria pouco tempo, entretanto estendeu-se por longos e duradouros seis anos, tempo em que os Judeus suportaram “viver” em situações precárias e desumanas.<br />
<br />
Vale ressaltar que na trama a vida que antes era tranquila e normal acabou se tornando conturbada e sofrida com a guerra. Intolerantes e com diferentes modos de pensar os nazistas alemães agiam com toda a sua crueldade com os judeus. Naquela época a cidade de Varsóvia vivia um grande momento de destruição que jamais seria esquecido na mente das pessoas que sobreviveram.<br />
<br />
É compreensível no filme que a família simples do pianista foi totalmente abalada com o início da guerra, mesmo vivendo pequenos momentos de esperança com a notícia que a França e a Inglaterra declarariam guerra aos alemães. Todavia, esses momentos foram breves, pois os nazistas em pouco tempo dominaram Varsóvia trazendo consequências nefastas aos judeus, como excluírem de lugares públicos (cafés, praças, restaurantes), e os obrigando a usarem emblemas, identificando-os como se fossem animais.<br />
<br />
<a name='more'></a>A população judaica foi induzida para uma área reservada conhecida como gueto, só que tiveram a oportunidade de levar poucos pertences que mesmo assim seriam tomados pelos nazistas, lá viveram momentos terríveis passando por situações graves, muitos eram mortos de formas brutais ao tentarem lutar pela vida. Posteriormente foram levados para campos de concentração, onde viveram a realidade da Segunda Guerra Mundial, ou seja, uma época de conflitos, tensões e mortes. Em todos os períodos da história, esse foi sem dúvida o que mais ocorreu perdas, perseguições e injustiças.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivsF35s0NzSHDrlOHOKPU0CZt3cLRt9ZHhey-GNP55aEO8vYv5gI1rjilOuTtFgwGhHdQAMD2iLlsD1UHwa3anepzcJ20GJE6iRjvXyKuI65jzwLqA5F7VOPjRKLn8yh9pd9tnwGOdsrr1/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="340" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivsF35s0NzSHDrlOHOKPU0CZt3cLRt9ZHhey-GNP55aEO8vYv5gI1rjilOuTtFgwGhHdQAMD2iLlsD1UHwa3anepzcJ20GJE6iRjvXyKuI65jzwLqA5F7VOPjRKLn8yh9pd9tnwGOdsrr1/s640/2.jpg" width="620" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">imagem google</td></tr>
</tbody></table>
<br />
O conflito era visto pela Alemanha como uma vingança da derrota na Primeira Guerra Mundial, então os alemães despejaram toda sua revolta nos países, na busca da formação do Terceiro Reich, sendo um deles a Polônia.<br />
<br />
No decorrer da longa metragem percebe-se que, a população polonesa incluindo os judeus, viviam tranquilamente suas rotinas, seguindo sua religião e as suas escolhas, porém foram surpreendidos como a chegada dos nazistas alemães que queriam dominar e impor um regime de semiescravidão. Então o povo não teve tempo de se preparar foram humilhados, massacrados e expulsos de suas residências, sendo tratados como se fossem mercadorias e não como seres humanos que tem emoções, tristezas, frustrações, dores, medos e sonhos como quaisquer outras pessoas, sonhos que iam se acabando no coração daquele povo sofrido.<br />
<br />
Ao serem levadas para campos de concentração, aquelas pessoas confusas, sem planejamentos e metas, passavam por dificuldades como fome, frio, perseguições e acabavam ficando com problemas físicos e também psicológicos.<br />
<br />
Wladyslaw que esteve separado da sua família sentiu-se desnorteado, aquela situação indignante fez com que ele ficasse vagando por lugares abandonados, sobrados totalmente destruídos pelos nazistas, sobrevivendo apenas pelo pouco que conseguia e pelo sonho de retomar a sua vida e voltar a ser um pianista. A sua perseverança e a sua vontade de viver se reestruturou e assim voltou a ser um pianista de sucesso.<br />
<br />
A guerra não acabou com a vida do pianista como acabou com a da sua família e amigos, ele retornou ao seu trabalho, contudo a marca da terrível guerra nunca saiu da sua mente e a lembrança de toda a sua família e todos que foram mortos serão lembrados para sempre.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyIhu9V2v99qwvCBqGpAUiL7-vNmpYSAt9nPXb2p6GJLNQg5Xa0OnBUVxbKEkBOLXUSwTaYnq33cTZhE5Ux2m8YrKfznbSmDquNUx5CBpPqTSCtJw-VXgcmYbCFUpp1tA5DKD9ojCGffCe/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="406" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyIhu9V2v99qwvCBqGpAUiL7-vNmpYSAt9nPXb2p6GJLNQg5Xa0OnBUVxbKEkBOLXUSwTaYnq33cTZhE5Ux2m8YrKfznbSmDquNUx5CBpPqTSCtJw-VXgcmYbCFUpp1tA5DKD9ojCGffCe/s640/3.jpg" width="620" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">imagem google</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Assim sendo, quando se lembrarem da Segunda Guerra Mundial, lembrem como um conflito que mudou o mundo que Hitler com toda sua força e crueldade se empenhou em dominar todos os países e em ter o pleno poder de tudo, acabar com todos os sonhos e desejos de milhões de pessoas que jamais serão esquecidas por todos que vivenciaram o sofrimento. Quando estudarem a guerra e todos os motivos que ocasionaram essa destruição no mundo, lembre-se de todos os soldados que foram levados para lutarem por uma pátria que não se importava verdadeiramente com o seu povo e sim por prestígio e riquezas.<br />
<br />
Os grandes líderes eram vistos como heróis por muitos, como homens fortões e decididos, pobres pessoas enganadas por publicidade, pessoas que deixavam família e tudo o que tinha, tinham muitas dúvidas e uma única certeza que poderiam ser mortos e largados como meros objetos a serviços do exército para “proteger a nação”, só pelo sentimento de amor a pátria.<br />
<br />
A Alemanha, um país que foi massacrado na Primeira Guerra Mundial veio com força para a segunda e quem sofreu com isso não foram poucas pessoas, mais uma massa de pessoas humilhadas, seres humanos que só queriam viver a sua vida e foram mortos.<br />
<br />
A guerra acabou e os países voltaram a comandar em seus territórios, seguiram com a economia, o poder e se esqueceram de todo o mal que causaram a humanidade. O conflito terminou, todavia os que foram mortos jamais serão esquecidos por aqueles que perderam seus entes queridos.<br />
<br />
Antes de julgar a qualidade em que está sendo governado o seu país, antes de criticar as decisões do governante em relação à pátria, lembre de que você pode ter participado dessa escolha e que você pode ter colocado no poder um ditador, pessoa capaz de modificar o mundo em um campo de batalha e não em um lugar para viver em paz, como fez os nazistas que pôs em sofrimento todo aquele povo judeu. Não esqueça que a sua decisão tem parcela da culpa de alguns atos que poderão transformar o mundo!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9TW_J9Ai28YWsufAw-lBnkXArWVy7gHXu8T_BiG8VSKwn9-65k16DTNPVaSkX89_nzv4m6PRM4SzuKd_lxjVPm5eKc6AWSy3rweGRtavzWRwWQQfL58Tg6i3qmZobyqcYaRI-qm4Q8hvM/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9TW_J9Ai28YWsufAw-lBnkXArWVy7gHXu8T_BiG8VSKwn9-65k16DTNPVaSkX89_nzv4m6PRM4SzuKd_lxjVPm5eKc6AWSy3rweGRtavzWRwWQQfL58Tg6i3qmZobyqcYaRI-qm4Q8hvM/s200/4.jpg" width="200" /></a></div>
*Ana Laura e Gabriela Santana, são alunas do 9º ano do Colégio Nossa Senhora da Piedade (CNSP).Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-69342760379835089072015-07-08T07:16:00.000-07:002015-07-08T07:18:37.487-07:00Lua do Sertão: tradição, identidade e religiosidade<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4GdsLA8p43vXC5JdjjR6jdbj4Y05hglUWftcWSgn3_zfRr92bjs3uBZnXqqUWZkPQeAQqDK2WTLLiU2-wFWUAZHDi5yOxSilhA87o8Usqr9GHT_Qvje3LTUPpjSuS3yo3RhzNmGEAy7yu/s1600/01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4GdsLA8p43vXC5JdjjR6jdbj4Y05hglUWftcWSgn3_zfRr92bjs3uBZnXqqUWZkPQeAQqDK2WTLLiU2-wFWUAZHDi5yOxSilhA87o8Usqr9GHT_Qvje3LTUPpjSuS3yo3RhzNmGEAy7yu/s640/01.jpg" width="600" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem: Irmã Eliedilma</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Um caldeirão cultural, podemos assim chamar a mistura de ritmos, danças, crenças, costumes, manifestações do povo brasileiro, sejam elas tidas como profanas ou sagradas, de cunho elitista ou popular. Dentre as manifestações de caráter popular com o envolvimento de uma religiosidade marcante, se encontra os festejos juninos. Festividade que toma proporções maiúsculas em territórios nordestinos. Logo, Sergipe não se abstêm dessa tradição, carregando consigo o velho e carinhoso jargão: “Sergipe é o País do Forró”. Apoiado na importância desses saberes populares, é que podemos presenciar em nossos torrões, reservas da cultura popular, presenciadas em simples manifestações, mas que carregam a formação do povo e através dela é que se pode perceber a mais nítida expressão de amor a sua terra.<br />
<br />
Foi nesse cenário arraigado de tradições, que pelos idos de 1947 surgia em terras lagartenses o Colégio das Freiras como é popularmente conhecido, uma instituição erguida e estruturada em pilares que foram consolidados ao longo de sua história: educação de qualidade, propagação de valores e respeito a cultura regional. Deste modo, entendendo que um “povo sem cultura é um povo sem memória e consequentemente sem história”, o Colégio Nossa Senhora da Piedade, busca ano a ano uma interação do seu ensino com as tradições, manifestações e a identidade de nossa gente.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Para corroborar com as tradições juninas, a dança pode ser vista como um elo entre a cultura popular e a religiosidade, nesse aspecto, a quadrilha é uma mistura e agregação de valores. Oriunda dos salões franceses, ganha traços típicos do povo nordestino em seus mais diversos aspectos. Foi envolvido nessa interação que em 2008, o então professor de Ciências do CNSP, Alisson Machado, com apoio incondicional da equipe diretiva, e a pedido dos alunos dos 9º anos, saudosos pelo fim da Pé-de-Moleque (quadrilha tradicional do colégio), ousou em fundar uma simples, porém, fervilhante quadrilha junina, que carregaria no nome os traços de um dos maiores símbolos do Nordeste: Luiz Gonzaga. Para homenageá-lo surgia, a LUA DO SERTÃO.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_eqTRhqiIndec8yaKaVEaw3VsNTLJjwDwc25S0nqurUXC-zy8vV8HqWAcLKcPopNq1UTm8BgTHxeQqtm37rVWC2gCaFTvMTd5WizbSiXBOUKJkZjkDtZTIMKFrwWbBDMN1AsKfX7fpklt/s1600/5a4sd54as5d4a5sd4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="482" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_eqTRhqiIndec8yaKaVEaw3VsNTLJjwDwc25S0nqurUXC-zy8vV8HqWAcLKcPopNq1UTm8BgTHxeQqtm37rVWC2gCaFTvMTd5WizbSiXBOUKJkZjkDtZTIMKFrwWbBDMN1AsKfX7fpklt/s400/5a4sd54as5d4a5sd4.jpg" width="600" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Quadrilha de 2008, imagens Sérgio Souza.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Além de homenagear o grande astro nordestino, os sentidos que envolviam a Lua do Sertão ganhavam novos personagens e abordagens. Para Alisson Machado, a lua no sertão: “Inspira os romances, os repentes, os cordéis e o amor. É motivo de lendas na época de Quaresma. É provavelmente, junto com o candeeiro as únicas fontes de luz a noite, que mostra os caminhos das estradas e as belas paisagens da contradição do sertão ". Logo, foi com esse objetivo que a quadrilha foi criada, para iluminar os caminhos de jovens sedentos por novas descobertas e encantados com uma tradição que rompe gerações.<br />
<br />
Coube a Alisson a prazerosa tarefa de se tornar o marcador da quadrilha, haja vista, seu envolvimento e sua desenvoltura conquistada em eventos anteriores. A Lua do Sertão em seu ano de estreia contabilizou a participação de 20 alunos, “os quais tinham o objetivo de apenas se divertirem”, segundo José Emídio integrante e entusiasta da manutenção de uma tradição que abrilhantava os festejos juninos do colégio. Assim, ao longo dos anos o envolvimento dos discentes foi se propagando de maneira espetacular. No entanto, em 2012 uma névoa de tristeza cobria o colorido e a luz da Lua do Sertão, um dos seus maiores entusiastas, o marcador Alisson Machado havia deixado a instituição, consequentemente a quadrilha ficava sem sua referência. A dúvida pairava no ar, quem assumiria o comando? Quem conseguiria fazer a quadrilha deslumbrar o encanto tão marcante em suas apresentações?<br />
<br />
A solução, ou melhor, as respostas para essas dúvidas se encontravam no acalorado cenário do CNSP. Um jovem acostumado com as danças, repiques e batuques nordestinos, que carregava nas artérias o calor pulsante da batida da Zabumba do triângulo e da puxada da sanfona. A partir de então, a Lua do Sertão ganhava um novo marcador, o professor de Geografia Sérgio Souza, que carregava consigo uma vasta e louvável experiência nesta seara, acumulando em seu currículo a façanha de se tornar campeão lagartense pela “Arrochando” do Povoado Olhos D`Água, em uma competição realizada em 2008.<br />
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUVEoDl9zb0bkNH1IQtEi6rINwXqYlYI5K7QF9x1zii6Ved52Zf-NKlYtIc-Rmvq7RVsvwXhQHVWGeNJTqzlPkwngYXL_EXxQo4wkmz6b_8dFMlHUF5SVxmQ5_Wyc3I4jtbZCUJ-WA_lTY/s1600/03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUVEoDl9zb0bkNH1IQtEi6rINwXqYlYI5K7QF9x1zii6Ved52Zf-NKlYtIc-Rmvq7RVsvwXhQHVWGeNJTqzlPkwngYXL_EXxQo4wkmz6b_8dFMlHUF5SVxmQ5_Wyc3I4jtbZCUJ-WA_lTY/s320/03.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Professor e marcador Sérgio Souza.</td></tr>
</tbody></table>
Ninguém tinha mais dúvida, a Lua do Sertão teria continuidade, o então professor que de maneira ímpar em sala de aula tornava seus alunos em desbravadores do conhecimento geográfico, agora tornava-se um marcador, pronto para lapidar sua matéria prima transformando-os em “soldados” onde suas vestes seriam armaduras eficazes para manutenção de uma cultura regional. Desde 2012, a frente da quadrilha, Sérgio continua traduzindo seu amor pelas manifestações culturais em um envolvimento cada vez mais expresso em trabalhos magníficos, e mesmo com as atribuições diárias de outros trabalhos que realiza, une a vida de um professor dedicado e preocupado com o aprendizado de seus alunos, o mesmo encontra tempo para fazer seus alunos brilharem pelos cantos e recantos de nossa cidade.<br />
<br />
Para Sérgio Souza: “A Lua do Sertão representa uma forma de não deixarmos a cultura morrer. Vivemos uma geração no qual a cultura é cada vez mais esquecida. Poder passar minhas expectativas, minhas esperanças, para esses jovens, que estão ali sem nada em troca além do simples prazer de dançar e se divertir me motiva a sempre continuar, apesar de surgirem contratempos, meu tempo se escasseando, mas à vontade de me doar pelos alunos e propagar a cultura junina fala mais alto”.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzlJCC_FfXX8euih30nWGYBQzFMJ10sTRPKWqEyPg7X5NUFm0_Q0C7Wq0Hcv-KYseeAsjEcGaBLxDmHUltpM5s7OF1HTXPdNa0XIRXqRddoXaPdbARngZe9jd__e1uFRtMoinEkbxRZs3W/s1600/04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzlJCC_FfXX8euih30nWGYBQzFMJ10sTRPKWqEyPg7X5NUFm0_Q0C7Wq0Hcv-KYseeAsjEcGaBLxDmHUltpM5s7OF1HTXPdNa0XIRXqRddoXaPdbARngZe9jd__e1uFRtMoinEkbxRZs3W/s400/04.jpg" width="600" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Apresentação de 2014, imagem: Irmã Eliedilma</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Foi com essa vontade explicita e entrega total por seus alunos que o professor, vestiu a camisa da Lua do Sertão e sob seus olhares encaminhou o grupo a mais um ano de apresentação, com alunos dos 9º e 8º anos. A quadrilha tem tradicionalmente a maior quantidade de alunos do ano final do fundamental, até porque é o ano de despedida, na próxima temporada esses garotos que ao longo de suas vidas criaram um laço familiar com CNSP, caminharão em outros horizontes, por isso, a apresentação da Lua torna-se emocionante. Muitas das vezes os sorrisos contagiantes do início da apresentação se transformam em lágrimas em seu encerramento, sendo que para alguns alunos, a participação torna-se a primeira e última na quadrilha que vem tornando-se tradição, não apenas no colégio, mas, nos festejos juninos lagartenses.<br />
<br />
O laço de afetividade dos alunos para com o Colégio é tão grande e a emoção de estar inserido nos festejos é tão fervilhante que alguns ex-alunos voltam para participarem, entre tantos podemos mencionar o Jovem João Victor, que voltou para deixar a sua marca e ser marcado nas festas desse ano. Assim, outros alunos seguem o mesmo exemplo fazendo valer o velho dito popular: “O bom filho a casa torna”.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRByT5Mk4Te_DMOCdzY0Ns_I0vgrpqYdpvsTETSxQpDkWNvjYHRbbdBMOMQSXkLutp7x6rocAhqTY0rMpLO4SOGeXWgcxd-W0rhyvk03gEi95nBrGgznJWiG6y16xbPFc605Sb-D-XnJVx/s1600/05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRByT5Mk4Te_DMOCdzY0Ns_I0vgrpqYdpvsTETSxQpDkWNvjYHRbbdBMOMQSXkLutp7x6rocAhqTY0rMpLO4SOGeXWgcxd-W0rhyvk03gEi95nBrGgznJWiG6y16xbPFc605Sb-D-XnJVx/s400/05.jpg" width="600" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem: Marliton Nascimento</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
A temporada 2015 foi oficialmente aberta com a apresentação no Arraial do CNSP, evento realizado todos os anos promovendo um grande encontro de quadrilhas formadas por todas as turmas do colégio, uma festa grandiosa onde a cultura nordestina dá as caras e promove um acalorado encontro de gerações que já passaram pela instituição, avós, pais, tios, irmãos todos reunidos para festejarem um encontro tão esperado ao longo do ano.<br />
<br />
Após as apresentações das turmas menores, é chegada a hora da Lua do Sertão, o momento aguardado por todos, a expectativa é perceptível no semblante do público. E assim, como a Lua rompe o céu nordestino iluminando e contagiando o povo sertanejo. A Lua do Sertão invade com tamanhas proporções o ginásio do CNSP. Os sons de disparos, as fortes pisadas e o grito de guerra, ecoam com intensidade de um canto a outro causando tremor e um pulsar diferenciado, até mesmo nos menos apaixonados pelo espetáculo. Em uma apresentação repleta de encantos e magias, a Lua do Sertão ofertou ao público um repertório diversificado, com músicas do cotidiano e do cancioneiro popular, levando muitos a reviverem momentos que embalaram em épocas não muito distantes, inesquecíveis paixões.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-qF6hjscWj1X-9mjB4nhG-A0BKaDpofrbQlfc8o64qV70OU9FTyhVXQcWuKaPYGY-IxcvoeaTh1PXhtNHmOtxVb2p-rhsWlqvQVEqqRTQP9er__sJpg_cR0ycfhHkdF7pDdakLkbk1TyE/s1600/06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-qF6hjscWj1X-9mjB4nhG-A0BKaDpofrbQlfc8o64qV70OU9FTyhVXQcWuKaPYGY-IxcvoeaTh1PXhtNHmOtxVb2p-rhsWlqvQVEqqRTQP9er__sJpg_cR0ycfhHkdF7pDdakLkbk1TyE/s400/06.jpg" width="600" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem: Irmã Eliedilma</td></tr>
</tbody></table>
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É bem verdade que a quadrilha não esqueceria de sua religiosidade, tão presente na gente lagartense. Assim, o momento de maior comoção é quando a padroeira da Cidade recebe sua homenagem, em meio ao espetáculo surge nas mãos dos integrantes a imagem de Nossa Senhora da Piedade. Momento único onde o cansaço é deixado de lado e a voz ofegante de seus integrantes somada a do público unem-se em um inesquecível momento de fé.<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1ykqsRRNStDYOcWx3jw8N-xQxEev2WEMipwQrcdtCzcMdBZq4t_yH9_CnK-kwXxRdymj0AxmdOrhhlfC927RG6YqnDfiZEV9l4nI5W4bU2fFE9pGyxgsuCk0az9GW3fCgRFPOiDGROqjI/s1600/07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1ykqsRRNStDYOcWx3jw8N-xQxEev2WEMipwQrcdtCzcMdBZq4t_yH9_CnK-kwXxRdymj0AxmdOrhhlfC927RG6YqnDfiZEV9l4nI5W4bU2fFE9pGyxgsuCk0az9GW3fCgRFPOiDGROqjI/s1600/07.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Professor e estilista Robson Santana</td></tr>
</tbody></table>
A quadrilha possui algumas características que a faz diferenciada, seja nas coreografias bem ensaiadas, seja na beleza e desenvoltura de seus componentes, ou nos traços artísticos de suas vestimentas. Sobre o último quesito é necessário reverenciar o renomado trabalho do professor e estilista Robson Santana, que além de ser integrante da quadrilha também é responsável pela criação das fantasias juninas, seus traços artísticos vocacionais perpassam a linha do impossível, e o colocam entre os notáveis estilistas da cidade.<br />
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O corpo docente do colégio marca presença nas apresentações, sempre existem professores que se integram entre os alunos para participarem do evento. Um dos que merecem destaque é o professor de Matemática e Desenho Geométrico Luiz Antônio, carinhosamente chamado por seus alunos de Lula. Já são dois anos participando da quadrilha, sempre com muito dinamismo e dedicação. Lula não esconde o motivo de sua participação: “sou influenciado pelo carinho dos meus alunos, é gratificante poder presenciar de perto a satisfação de cada um, com eles, por eles e para eles, me entrego de corpo e alma a quadrilha”.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6QfWBQENNTOx2npkeYkoQl5a9vSFJjawa8tCN6APqe0VZdzPYHabb0TF32MYCwTXWK_gUoqc1dcjNlfUmUsBHsWDi8cfLzoObQy04F4VxuUvxF5svkW1q7EPV2_gV0cI7qlmihsDWn4Mh/s1600/08.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6QfWBQENNTOx2npkeYkoQl5a9vSFJjawa8tCN6APqe0VZdzPYHabb0TF32MYCwTXWK_gUoqc1dcjNlfUmUsBHsWDi8cfLzoObQy04F4VxuUvxF5svkW1q7EPV2_gV0cI7qlmihsDWn4Mh/s400/08.JPG" width="600" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Apresentação na Colônia Treze</td></tr>
</tbody></table>
Esse ano a quadrilha contou com 32 componentes, que souberam ao longo dos preparativos dividir seus tempos entre estudos e ensaios. E assim, promoverem apresentações de alto nível. Além da apresentação já certa no espaço escolar, a quadrilha despontou no cenário lagartense com exibições nos Povoados Olhos D´Água e Colônia Treze, além da oportunidade de se apresentarem no Colégio Dom Mário. Sem sombra de dúvidas foram momentos marcantes para cada aluno, pois romperam os muros escolares tendo um contato direto com os verdadeiros guardiões da cultura popular, as pessoas simples das comunidades interioranas.<br />
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A cada ano que passa a Lua do Sertão ganha seu espaço em uma cidade marcada por uma história positiva de tantas outras que tradicionalmente representam nossa região. É notável, a crescente da quadrilha, fruto de um trabalho competente de seu marcador e em especial das estrelas de luz própria que são os alunos do colégio, cada um da sua forma consegue se superar a cada apresentação proporcionando um espetáculo grandioso para todos que os acompanham.<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ7yg76KnZYz2vmhlvrWRtGHZ34mlj36ZMI7f_pZYXaGh8ibghQLf_MlgwAD9_AMdFo77IFhbuZ6TcI03FYWaM_31bMJ7RtIVqgMo-aTovvBysZTS_CtCZU4fNwhrkZLiNLLubcI4NuYfQ/s1600/09.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ7yg76KnZYz2vmhlvrWRtGHZ34mlj36ZMI7f_pZYXaGh8ibghQLf_MlgwAD9_AMdFo77IFhbuZ6TcI03FYWaM_31bMJ7RtIVqgMo-aTovvBysZTS_CtCZU4fNwhrkZLiNLLubcI4NuYfQ/s320/09.JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Renato e Danielle Puxadores da Quadrilha.</td></tr>
</tbody></table>
De maneira simples, mas contundente, a Lua do Sertão vem lançando na história da cultura lagartense suas sementes de uma identidade própria. Os componentes (alunos), estão construindo pouco a pouco uma base sólida em terreno de difícil caminhada. Vivemos em uma sociedade na qual suas manifestações são resquícios de uma cultura que outrora foi concretizada, mas que aos poucos foi perdendo suas caracterizações, é preciso fomentarmos em nossos jovens o resgate de nossas tradições.<br />
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Prontamente, os alunos e integrantes da Lua Sertão estão navegando na direção correta, resgatando valores, respeitando as tradições e transmitindo para as próximas gerações a certeza de uma identidade que não poderá ser esquecida e tão pouco deixada de lado. Que o grito que foi ouvido nos arredores de nosso município possa ser perpetuado nos anos vindouros, assim teremos a certeza que a Lua do Sertão continuará desbravando, contagiando e iluminando os nossos torrões.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="515" src="https://www.youtube.com/embed/cWbkqKJbVek" width="620"></iframe></center>
Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-45786109512710377212015-05-20T03:26:00.000-07:002015-05-20T03:26:08.141-07:00<br />
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<strong><span style="font-size: large;">Descobertas</span></strong></div>
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Maria Danielle*</div>
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Já era noite. Eu andava impaciente pela casa. Estava confusa, só restava eu, a menina mais nova daquela família, se é que posso chamar isso de uma família. Meus pais, meus tios, cada um seguiu seu rumo. Rumos diferentes. Não tinha nenhum irmão. Só restava eu, e meus avós.<br />
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Fico admirada com cada história que minha avó me conta. Sobre a vida, sobre minha família, sobre tudo. Sentei ao lado dela, já era tarde, mas eu queria saber de tudo. Ela me contava que meu pai, aquele que já não vejo há anos, era um militar, e que a sua profissão não era boa, ele era desrespeitado, ganhava pouco, mas era o usado, brigou até com o exército. Mesmo não gostando dele, eu tinha medo do que podia acontecer.<br />
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Eu ficava cada vez mais curiosa. Perguntava a minha avó sobre a minha mãe, mesmo não tendo contato com ela, eu a amava. Minha avó falou que ela fazia parte de uns cafeicultores paulistas tradicionais, um grupo de cafeicultores que tinha menor poder em relação ao oeste paulista, o outro grupo, o que brilhava, tinha mais poder. Era cada história, eu não imaginava que a minha mãe fizesse parte de um grupo de cafeicultores.<br />
<a name='more'></a><br />
Minha avó seguia me contando as coisas, falou da minha tia, que era muito religiosa, participava da igreja. Minha tia era a que mais mantinha contato com a minha avó, ela contava que tia falou que a igreja mantinha uma união com o povo poderoso, o Estado parece, não entendo essas coisas, mas parece que a igreja não dava ordens em nada, só o Estado que mandava, parece até que teve um conflito religioso.<br />
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Meu tio era como um pai para mim, e como eu era curiosa, perguntava tudo a ele, gostava muito de príncipes e princesas, mas ele não me entendia, falava era de imperador, tal de D. Pedro II, mas falou de uma princesa também, a filha dele, ela se chamava Isabel, casada com um conde, já não gostei dele, ninguém gostava dele, ela deveria ser casada com um príncipe, vai que esse conde herdasse o trono do Imperador?<br />
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Meu avô sentou conosco, super alegre, ele falava da reportagem que tinha lido no jornal. Ele nos contava do que lá estava escrito sobre um tal de processo abolicionista, abolição da escravatura, onde uma princesa Isabel depois de outras leis, havia assinado a Lei Áurea. Lembrei imediatamente da princesa que meu tio havia me falado, ela também se chamava Isabel. Meu avô também comemorava o fim de uma tal de monarquia, e o começo de uma república. Ah, como meu avô era engraçado! Ele dizia “Ah, minha neta, agora não precisamos mais dizer: “<em>Somos da América e queremos ser americanos</em>”.” Eu sorri para ele, com uma cara de quem não estava entendendo nada. E não estava mesmo! Decidi dormir. Já sabia de muita coisa naquela noite. Só me restava descansar, e pensar, na minha vida, minha história.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0L1yp6cblUe8Lf1Zuvw72sE64PWfFrudb6GP1XvPiZNQnWFljokfhgL0DohiJXHeJVJS0bFkk78tlNHNgscCH7ffptCympI7o6Q5w4hNCrtyHFBFB61F8Hy3Vcq4q6dmOSUwvdG2COifI/s1600/1452341_173460849528931_1542591684_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0L1yp6cblUe8Lf1Zuvw72sE64PWfFrudb6GP1XvPiZNQnWFljokfhgL0DohiJXHeJVJS0bFkk78tlNHNgscCH7ffptCympI7o6Q5w4hNCrtyHFBFB61F8Hy3Vcq4q6dmOSUwvdG2COifI/s200/1452341_173460849528931_1542591684_n.jpg" width="131" /></a></div>
*Maria Danielle, é aluna do 9º do Colégio Nossa Senhora Da Piedade.Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4497488648744722148.post-46518967923707502222014-12-07T06:55:00.001-08:002014-12-07T07:12:01.004-08:00O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA E A LUTA PELA IGUALDADE<br />
Por: Maria Paula¹ <br />
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“Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por <br />
sua personalidade, não pela cor de sua pele. Aprendemos a voar<br />
como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não </div>
<div style="text-align: right;">
aprendemosa simples arte de vivermos juntos como irmãos.” </div>
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<div style="text-align: right;">
<b>Martin Luther King</b></div>
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O dia da consciência negra, criado com objetivo de homenagear a etnia, visa combater o preconceito racial que persiste nas escolas, no mercado de trabalho e até mesmo no meio publicitário. A data foi escolhida em memória de Zumbi dos Palmares, grande mártir da escravidão no Brasil e – ironicamente – “proprietário de escravos raptados que trabalhavam forçadamente no Quilombo dos Palmares” (NARLOCH, 2011).<br />
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Em pleno século XXI, o racismo continua sendo comum nos mais diversos cenários, mesmo com todos os esforços do governo e de diversas organizações presentes por todo o país, que é vastamente miscigenado.<br />
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Na Declaração sobre a Raça e Preconceitos Raciais de 1978, consta que todos pertencem à mesma espécie e descendem da mesma origem, sendo integrantes da humanidade iguais em dignidades e direitos.<br />
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<a name='more'></a>Sabe-se que, discriminar consiste em diferenciar, restringir ou distinguir um grupo. Assim sendo, o próprio dia dedicado à etnia negra acaba se tornando um meio de diferenciá-lo das demais, que não possuem uma data específica para refletir e não costumam sofrer preconceito.<br />
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Ninguém nasce racista, apesar disso, a sociedade e seus padrões acabam contribuindo para exclusão dos negros, chegando a casos extremos, como os ideais nazistas da Segunda Guerra Mundial e o apartheid na própria África.<br />
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No Brasil, programas sociais buscam integrar os negros na sociedade, tais como, as cotas universitárias, onde muitas pessoas são beneficiadas. No entanto, cabe à população questionar se essa é uma medida realmente justa. O governo alega que o país deve recompensar os negros pela discriminação sofrida ao longo do tempo, quando deveria, na verdade, oferecer a igualdade que lhes foi negada, através de um sistema mais justo.<br />
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Combater o preconceito racial é uma tarefa difícil, principalmente pela carga histórica que os afrodescendentes trazem consigo. Mas, aos poucos, muitas barreiras estão sendo vencidas. Durante os anos, figuras como Nelson Mandela, Martin Luther King e até mesmo Barack Obama vem surgindo e provando que os negros devem ter orgulho e unir-se com os demais povos a fim de conquistar a igualdade.<br />
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Referência:<br />
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NARLOCH, Leandro. <b>Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil</b>. 2a edição, revista e ampliada. São Paulo: Leya, 2011. 367 páginas.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7FEVtkCAQaHTc_ssQLvHdYNWD7tki-ucWePhF6qYz1MA3cZ3Edp524UcLKYe7RiBgQVyPKP0pAHL-GSfpmWKZF29uiNALoyUCcjseAKTuHMaCCbS3sBw94iOmD3KoGE5hGJ_fpn-2wdDt/s1600/Maria+Paula.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7FEVtkCAQaHTc_ssQLvHdYNWD7tki-ucWePhF6qYz1MA3cZ3Edp524UcLKYe7RiBgQVyPKP0pAHL-GSfpmWKZF29uiNALoyUCcjseAKTuHMaCCbS3sBw94iOmD3KoGE5hGJ_fpn-2wdDt/s1600/Maria+Paula.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
¹Maria Paula de Oliveira Antão é aluna do 9º Ano do Colégio Nossa Senhora da Piedade. Renato Araujohttp://www.blogger.com/profile/00440119902168349157noreply@blogger.com0