segunda-feira, 29 de maio de 2017

Por: Gisele Gomes*

Patrimônio público é definido, na Lei da Ação Popular, como um conjunto de bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico pertencente à administração pública diretamente ou indiretamente. Apesar de ser mantido pelo governo, o mesmo deve ser zelado e cuidado pela população de forma geral.

Um patrimônio abrange não só os bens materiais e imateriais pertencentes às entidades governamentais, mas também aqueles que pertencem a todos, de uma maneira geral, como o cultural (Centro Histórico de São Cristovão), ambiental ou natural (Parque Nacional do Iguaçu) e moral. Os mesmos possuem um valor histórico inegável.

Atualmente, o patrimônio tem sido degradado por grande parte da população, a qual não entende que o mesmo exerce função no corpo social de uma cidade. Atitudes como pichação de muros, quebra de “orelhões” e a destruição de objetos que pertencem a uma instituição pública são tão comuns que, na maioria das vezes, acabam passando despercebidos pela sociedade. Essa ação não só acontece no Brasil, mas também em outros países, na Síria, por exemplo, um grupo de terroristas destruíram vários prédios e templos importantes para a cultura do país.

Em Curitiba, alguns jovens foram flagrados pichando um muro e, por causa disto, guarda municipal, a 3ª vara e o Ministério Público do Paraná firmaram uma parceria e realizaram uma exposição formal de educação ambiental a adolescentes envolvidos no caso. No ano passado, um rapaz destruiu imagens sacras e bens de uma igreja católica de Lagarto, no interior sergipano. Após a missa, o mesmo subiu na cadeira, onde fica o padre, e começou a se despir, posteriormente cometeu essas “barbaridades”.

O Patrimônio público, portanto, deve ser preservado, protegido e defendido, para que assim construa-se uma sociedade livre, justa e solidária, além de promover o desenvolvimento da pátria e diminuir as desigualdades existentes entre regiões do país. É necessária a ajuda do governo, com o objetivo de investir em leis de fiscalização e proteção desses locais, tentando diminuir o vandalismo. As campanhas de conscientização também podem ser utilizadas. Dessa forma, a formação de cidadãos conscientes e protagonistas na sociedade que estão inseridos será mais relevante.


Gisele Gomes, é aluna do 9º ano do Colégio José Augusto Vieira (CJAV).

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